Por Nilton Kleina
Hoje em dia, as maiores preocupações de quem pesquisa fontes de energia alternativa são a sustentabilidade e o aproveitamento de resíduos. Uma das pesquisas mais avançadas na área combina ambos os fatores: a produção de eletricidade usando qualquer material biodegradável (como a água de esgotos). O estudo, porém, encontrou vários obstáculos (como o uso de produtos químicos em excesso) e pouco avançou nos últimos anos.
(Fonte da imagem: PennState University) |
A ação que torna isso possível chama-se eletrodiálise reversa (RED, na sigla original), um processo que extrai energia da diferença iônica entre as águas de diferentes composições, que estão separadas por uma membrana. A célula-combustível funciona a partir da combinação disso e das bactérias, responsáveis pela produção de hidrogênio.
Apenas cerca de 1% da energia gerada é utilizada para bombear os líquidos pelo aparelho. Desse modo, não há gastos adicionais: a célula funciona sozinha e pode utilizar produtos considerados inesgotáveis, como o esgoto, a água do mar e outros resíduos.
A eficiência obtida nos testes ainda não é muito boa – pouco mais de 50% – e apenas 0,8 a 1,6 m³ de hidrogênio são produzidos para cada metro cúbico de líquido que passa pela célula-combustível durante um dia inteiro. Ainda assim, os avanços são suficientes para trazer um pouco mais de esperança a quem vê essa substância como a energia do futuro.
Este material está disponível em: www.TecMundo.com.br/Energia
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