quinta-feira, 17 de março de 2011

Curso Superior de Tecnologia é válido como nível superior, sim!


Por Moacir Garcia
Recentemente li o artigo "Curso de tecnólogo em design gráfico é válido?", escrito por Guilherme Sebastiany, sócio-fundador do Blog Sebastiany.

Citarei abaixo apenas alguns trechos do referido artigo para que meus leitores entendam meu artigo.

“Muitas profissões reconhecidas e regulamentadas tem ‘versões técnicas’ com cursos superiores de 2 anos ou menos. Isso é fato. (grifo meu)

(...)

Mas um técnico em nutrição, não é um nutricionista, da mesma forma que um técnico em farmácia não é um farmacêutico e assim por diante. Isso não está em discussão, e um aluno que faz um curso técnico sabe que não obterá um diploma de bacharelado. Até aqui tudo bem? (grifo meu)
Estas formações existem tanto para atender as necessidades do mercado, quanto para oferecer ao aluno uma formação mais barata e rápida que agilize o seu ingresso no mercado de trabalho. Concorde ou não, essa é a realidade. (grifo meu)

Portanto, um curso de Tecnólogo em Design Gráfico é sim válido, para atender a essa demanda do mercado e dos alunos. Mas da mesma forma que os demais, é um curso que não forma um Designer Gráfico, e sim um Técnico em Design Gráfico.( grifo meu)

(...)

A questão é matemática, 4 anos é o dobro de 2. O dobro de experiência, o dobro do conteúdo, o dobro de estudos, o dobro de aprendizado. Se fossem a mesma coisa, não haveriam mais cursos de 4 anos, afinal, para que pagar o dobro se o resultado é ‘quase o mesmo’?. Quem escolhe um curso de 2 anos porque acha que é a mesma coisa que um de 4, está se enganando.”

Considero que o autor deste artigo foi infeliz ao afirmar que quem cursa GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA é técnico. Quem cursa Tecnologia em Designer Gráfico é Tecnólogo e não técnico. Segundo ponto: TECNÓLOGO é profissional de nível superior, é GRADUADO, sim! Basta pesquisar um pouco e encontrará "n" pareceres e resoluções do Ministério da Educação (MEC) que versam sobre o assunto.

E mais. Se não sabe, geralmente quem opta por Curso Superior de Tecnologia é quem já está no mercado de trabalho, possui longa experiência profissional, no entanto, ainda não tem curso superior. E não por ser “uma formação mais barata e rápida”.

Além disso, o fato de passarem mais tempo num banco de “escola” não significa que os bacharéis aprendem mais. Vemos isso pelo resultado de provas em processos seletivos para empresas privadas e órgãos públicos.
Assim, muitos estudantes de profissões tradicionais (olha a “briga” para acabar com a prova da OAB) terminam seus cursos superiores sabendo pouco ou quase nada daquilo que estudaram nos primeiros períodos. No mais, grande parte daquilo que alegam ter estudado não têm aplicação prática no mercado de trabalho.

Já o tecnólogo não perde tempo com teorias, filosofias, etc. Parte logo para o conteúdo prático de sua profissão. Neste ínterim, já que o autor afirma que “a questão é matemática, 4 anos é o dobro de 2. O dobro de experiência, o dobro do conteúdo, o dobro de estudos, o dobro de aprendizado”, citarei como exemplo várias atividades executadas por bacharéis em administração: Gestão de Recursos Humanos, Marketing, Finanças, Logística, etc.

Se o tempo que se passa aprendendo certas matérias faz diferença, pois quem estudou mais tempo tem, em tese, o “dobro de experiência, o dobro do conteúdo, o dobro de estudos, o dobro de aprendizado”, posso afirmar, então, por exemplo, que enquanto o ADMINISTRADOR estuda no máximo 300 (trezentas) horas de Recursos Humanos (isso pode ser verificado pela grade curricular do curso de Administração), o TECNÓLOGO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS (RH) tem pelo menos três vezes mais experiência, mais conteúdo, mais estudos, mais aprendizado que o bacharel em Administração, já que o profissional formado no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH estuda em média 1.000 (mil) horas de matéria específica de Recursos Humanos. O restante da grade curricular do curso tecnológico é em matérias que permitem uma visão sistêmica das atividades da empresa. Logo, o TECNÓLOGO ESTÁ MUITO MELHOR PREPARADO PARA EXERCER A FUNÇÃO DE GESTOR DE RH.

Gostaria de deixar bem claro que o mercado de trabalho hoje é bem diferente daquele que tínhamos há 20, 30, 50 anos. Atualmente precisamos ser “especialistas” em nossas áreas de trabalho. O mercado não pode esperar 4, 5, 6 anos para que possa absorver um profissional, pois este só irá estudar as matérias práticas de sua profissão, na maioria dos cursos de bacharéis, nos quatro últimos períodos.

Por fim, o mercado não quer profissional “clínico geral”, que sabe um pouco de “cardiologia”, um pouco de “oftalmologia”, um pouco de... várias matérias, contudo não é “especialista” em nenhuma delas. O mercado quer o profissional que sabe resolver problemas para a empresa, para os clientes e para a sociedade. E sejamos sinceros, este profissional é o Tecnólogo.

Este material está disponível em Tecnólogo & Educação

Melhor não provocar os tecnólogos


Por Moacir Garcia

No dia 23.02.2011, recebi um e-mail de uma pessoa que por questões éticas irei chamar deBacharelando em Administração de Empresas. Este cidadão externou sua “opinião e revolta” contra meu artigo Curso Superior de Tecnologia é válido como nível superior, sim!, publicado em nosso Blog na madrugada de 23.02.2011, onde nada fiz senão deixar bem claro que graduado em curso superior de tecnologia não é técnico, e sim tecnólogo.

Para todos entenderem tamanha “revolta” do nosso colega Bacharelando em Administração de Empresas, segue alguns pontos do referido e-mail que considerei interessante destacar aos demais colegas tecnólogos.

Assunto: Posição ao artigo do Blog 'Tecnólogo & Educação' do dia 23/02/2011

Sr.: Moacir Garcia

Na oportunidade de saudá-lo, venho por esta via expor a minha opinião e revolta contra vossa página digital e a matéria do dia 23 de fevereiro de 2011 (http://tecnologoeeducacao.blogspot.com/), onde se pretende equiparar o bacharel ao tecnólogo.

Como bacharelando, julguei o material exposto extremamente desrespeitoso, colocando opiniões um tanto pessoais à frente dos reais escopos de cada tipo de graduação!

(...)

O bacharel possui todos os respaldos necessários para o bom exercício da atividade e desenvolvimento de pesquisas, diferentemente do Tecnólogo, cujo (sic) é treinado para atividades pré-determinadas e está apto apenas a auxiliar o Administrador (Bacharel em Administração de Empresas).(grifo meu)

(...)

O que percebemos é que suas afirmações estão completamente embasadas em conhecimentos empíricos e sem quaisquer bases científicas ou de pesquisas (...).(grifo meu)

Se pesquisarmos, perceberemos que a opção dos cursos de Tecnologia está voltada à pessoas que não possuem condições financeiras ou intelectuais de fazer bacharelado, ou que pretendem se inserir rapidamente no mercado de trabalho como auxiliares.” (grifo meu)

Como não consigo deixar ninguém menosprezar nossa categoria sem apresentar argumentos plausíveis, tratei de escrever um e-mail com “umas poucas linhas” ao nosso colega Bacharelando em Administração de Empresas, a fim de mostrar-lhe que não somos meros auxiliares, muito menos optamos pela graduação tecnológica por não termos condições financeiras ou intelectuais para fazer bacharelado. Lá vai:

Caro Bacharelando em Administração de Empresas,

Para começar, citarei algumas pesquisas realizadas no País sobre o profissional Tecnólogo (disponíveis no Blog Tecnólogo & Educação) que poderão ajudá-lo a ter uma visão melhor deste graduado:

1- A Educação profissional e Você no mercado de trabalho (2010);

2- Formação, nível de competência e situação de trabalho do Tecnólogo (2009);

3- Cursos Superiores de Tecnologia: um estudo de sua demanda sob a ótica do estudante (2009); e

4-Você no mercado de trabalho (2008).

Além disso, segundo o MEC, em sua Nota Técnica MEC/DPAI nº 001/2007:

“O ensino superior no Brasil possui as graduações em três formas equivalentes, a saber: Licenciatura, Bacharelado e Graduação Tecnológica. As graduações tecnológicas, ou Cursos Superiores de Tecnologia [título de TECNÓLOGO a seus diplomados] conferem o mesmo grau que as demais formas, cujos diplomas têm validade nacional de nível superior”. (grifo meu)

“Os egressos de Cursos Superiores de Tecnologia estão aptos a assumir função de nível superior, prestar concursos para esse nível, bem como proceder a estudos de pós-graduação em nível de especialização, mestrado e doutorado”.

O MEC finaliza tal Nota Técnica assim:

“considerando tecnólogos como aptos a participar do processo seletivo em condições de igualdade aos egressos de cursos de bacharelado e licenciaturas, para provimento de vagas com exigência de nível superior”. (grifo meu)

Como pode ver, Bacharelando em Administração de Empresas, de acordo com o Órgão máximo normativo no âmbito da Educação no Brasil as três graduações têm formas equivalentes, não havendo, assim, hierarquia entre elas.

Já que estamos falando em hierarquia, pergunto: quem é maior na hierarquia, o juiz, o promotor ou o advogado? Ainda sobre hierarquia, quem é mais bem preparado, o profissional que cursou 4, 5 ou 6 anos de faculdade? Um médico é superior ao administrador ou tecnólogo já que estudou por mais tempo, haja vista que seu curso superior é mais longo? Acredito que também concordará comigo: não!

Citarei o art. 6º da Lei nº 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil -OAB):

Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos.” (grifo meu)

DEMAIS PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM JUNTOS PODERIAM SEGUIR ESTE BELO EXEMPLO.

Cada um tem seu papel dentro da empresa. Se o faxineiro não faz seu trabalho, se a recepcionista não atende bem seus visitantes, se o vendedor não resolve problemas do cliente, etc., o superintendente ou presidente da empresa – que segundo sua escala hierarquia é o “maioral” e os demais meros auxiliares – passará uma imagem ruim para seus clientes e fornecedores. E possivelmente não poderá, também, fazer seu trabalho, já que a imagem da empresa estará prejudicada.

Quero dizer, com isso, que se você leu meu artigo, sabe que o que escrevi foi para deixar claro àqueles que consideram o profissional graduado tecnólogo um mero auxiliar - um coitado que não possui condições financeiras ou intelectuais para fazer bacharelado - que não é bem assim. Basta ler um pouco mais, acompanhar o mercado de trabalho e, certamente, mudará de opinião.

Saiba que se não fosse alguns Conselhos de Classe – CFA/CRA e CREA, por exemplo – que ainda reservam vagas em concursos públicos e empresas privadas para seus bacharéis, o mercado de trabalho estaria diferente para todos, pois há lugar para cada profissional, sem um interferir nas funções do outro. Contudo, certas categorias de profissionais tradicionais temem perder espaço para nós, tecnólogos.

Se nós, tecnólogos, somos meros auxiliares, por que o temor? Se somos desqualificados, deixe-nos fazer nosso trabalho subalterno.

O que me diz do licenciado - o professor -, aquele que foi responsável por nos fornecer a base intelectual para hoje sermos o que somos? Ele também é desqualificado por que não é bacharel?

Como Tecnólogo, coordenador de recursos humanos num órgão do Governo, tenho dezenas de bacharéis subordinados a mim, um mero tecnólogo que não teve condições de fazer bacharelado (ou não precisou, para ganhar o que ganho - bem mais que muitos bacharéis que imploram emprego por 2.000 ou 3.000 reais mensais).

Segue, caro colega, um trecho de matéria veiculada na mídia esta semana (23.02.2011) sobre a falta de bacharéis em determinadas áreas profissionais e sua possível substituição por tecnólogos.


"O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante (...) defende que a falta de engenheiros seja suprida por tecnólogos com formação mais curta do que o bacharelado em engenharia. (...) “O Brasil vai ter que acelerar a formação desse profissional que está fazendo falta no mercado”, insistiu Mercadante que contabiliza a formação de 10 mil tecnólogos e 30 mil engenheiros anualmente no país".

Cordialmente,

MOACIR GARCIA
Assim, caros tecnólogos, vamos usar este espaço (Blog Tecnólogo & Educação) para defendermos nossa classe, pois se nos calarmos o mercado de trabalho nos tratará como meros auxiliares dos bacharéis

Este material está disponível em Tecnólogo & Educação

A doença holandesa pode afetar o Brasil?

Em uma extensa reportagem sobre o pré-sal, o jornal Financial Times debate a capacidade que o Brasil terá de evitar que sua economia seja afetada pela chamada “doença holandesa” – a grosso modo, uma dependência enorme da exploração de recursos naturais que debilita a indústria e outros setores da economia. Vale notar na reportagem a opinião de Kenneth Rogoff, ex-economista chefe do FMI e agora professor de Harvard. Para ele, o Brasil, segundo exportador de minério de ferro, maior exportador de carne, maior produtor de açúcar, café e suco de laranja e segundo maior de soja, já sofre com a doença holandesa. “Mas o petróleo vai levar isso a um novo nível”, diz.


As exportações dessas commodities já estão elevando a taxa de câmbio antes mesmo de os poços de petróleo começarem a produzir, dificultando a situação de exportadores brasileiros de bens manufaturados. A produção industrial esteve instável nos últimos meses, com os industriais culpando a importações de produtos chineses baratos. “O Brasil tem tudo o que a China não tem e é natural que, com a China crescendo, [o Brasil] fique sem esses recursos”, diz o professor Rogoff. “De alguma forma, o Brasil não quer simplesmente exportar recursos naturais – quer uma economia mais diversificada. Assim, haverá tensões crescentes sobre isso”
Este material está disponível em www.Colunas.Epoca.Globo.com/OFiltro

Tecnólogos já podem sonhar com concurso público para o Estado - MT

Nos últimos dez anos, o crescimento dos cursos de curta duração foi de quase 1000% contra 180% das graduações tradicionais.


Mais uma categoria de profissionais, com formação de nível superior, conquistou na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, a oportunidade de ter expectativas positivas sobre participação em concursos públicos para provimento de cargos, empregos ou funções da administração pública estadual direta e indireta.

O Projeto de Lei nº 29/2011, do deputado Wagner Ramos (PR), garante aos tecnólogos acesso a esses concursos. Além deles, os aprovados nos cursos especificados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Inciso I do Artigo 44 – Lei Federal nº 9.394, de 20.12.1996, com 

A lei se refere aos “cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, desde que tenham concluído o ensino médio ou equivalente”. Para Wagner Ramos, os avanços conquistados pelo ensino superior revelaram necessidades que precisavam ser supridas por profissionais com foco bem específico.

Foto Por:

Deputado Wagner Ramos (PR)
- Autor do PL nº 29/2011.
O fato de a sociedade e, principalmente, os empregadores terem mais consciência do que significa um curso tecnólogo, tem aberto portas aos profissionais com essa formação. Eles ainda têm muitas barreiras e preconceitos a superar, mas, no geral, já são bem mais aceitos pelas grandes e médias empresas, que tinham restrições em relação à formação desses profissionais, disse o parlamentar.

Ele lembrou que há alguns anos, por exemplo, o profissional para estar ao lado de um criador de cavalo era o veterinário. Hoje, a sofisticação em relação a essa atividade já deu origem a um novo profissional: o técnico em ciências equinas. Da mesma forma, um designer gráfico pode ser opção bem melhor que um arquiteto na hora de se pensar em produtos editoriais. Por sua vez, um gestor ambiental pode servir mais adequadamente que um biólogo aos propósitos de uma empresa que queira funcionar de acordo com as leis ambientais.

Os cursos de curta duração ou tecnólogos ganharam maior visibilidade no Brasil a partir de 2000. Desde então, seu crescimento foi de quase 1000%, contra 180% das graduações tradicionais.
Este material está disponível em www.AL.MT.Gov.br

quarta-feira, 16 de março de 2011

Os erros mais comuns no comércio eletrônico e as soluções básicas para não perder o investimento


Conheça os 15 erros comuns em um E-commerce e como solucioná-los


Por Redator (cursodeecommerce.com.br)

Realizar vendas online podem criar novos mercados para várias empresas. Ter uma loja que permanece aberta 24 horas por dia e 7 dias na semana, sem custos de callcenter, mailing, etc, e atingindo qualquer consumidor no mundo, pode ser um grande "boom" para o seu negócio. Mas ao desenhar um site de e-commerce, algumas coisas devem ser consideradas. Montar uma loja virtual não é tão simples quanto simplesmente implementar um software de carrinho de compras e inserir produtos em um banco de dados.
Erros comuns no comércio eletrônico - E-CommerceExiste uma infinidade de erros que os lojistas online cometem diariamente – e todos eles seriam evitáveis com um pouco de cuidado durante o planejamento. Se você tem um comércio eletrônico e está cometendo tais erros fique calmo, pois a maioria deles é facílima de se consertar. Evitando esses erros você irá melhorar a experiência dos seus clientes em sua loja.
Abaixo estão os 15 erros mais comuns que os sites de comércio eletrônico cometem, e alguns conselhos de como consertá-los. Leve em consideração estes conselhos antes de iniciar um novo projeto de loja virtual e ao analisar seu e-commerce atual, tente seguir essas dicas.

1. Falta de informação detalhada dos produtos

Quando você está em uma loja física, é possível tocar um item, senti-lo, observar por todos os ângulos e ler as informações da embalagem, antes de se decidir a comprar. A compra online não permite essa interação. Assim, as lojas virtuais devem fazer o máximo possível para que a experiência do comprador se assemelhe à de uma loja física.
Quantas vezes nós entramos em uma loja virtual e encontramos produtos com fracas descrições? Se um consumidor é forçado a imaginar sobre as especificações de um produto, ele provavelmente o procurará em outro lugar. E, ao menos que os preços do seu site sejam significativamente mais baixos que os de seus concorrentes, eles provavelmente comprarão o produto lá.
Solução – Forneça o máximo de informação possível. Tamanhos, materiais, peso, dimensões, e qualquer outra informação pertinente dependendo do produto. Por exemplo, em uma loja de roupas online você deve incluir informações sobre tecidos, tamanhos e cores disponíveis, uma tabela de tamanhos (geralmente linkada para múltiplos produtos), o peso do item, o corte e caimento do item, instruções de lavagem e comentários sobre a marca ou estilista. Usar termos descritivos simples ao invés de termos técnicos terá grande impacto no consumidor.

2. Esconder informações de contato

Os consumidores se sentem seguros ao saber que estão negociando com uma empresa real quando fornecem os dados de seu cartão de crédito. Eles querem saber que se houver algum problema em sua compra, eles poderão falar com alguma pessoa e conseguir ajuda para o que precisam. Se seu site não apresenta nenhuma informação de contato, ou se esta é tão escondida que seus clientes não conseguem encontrá-la facilmente, eles provavelmente não irão confiar no seu site e não desejarão fazer negócios com você.
Solução – Coloque suas informações de contato (telefone, email) em um local fácil de encontrar e visualizar, em todas as páginas do seu site. O mais óbvio é colocar as informações no cabeçalho, no topo de sua barra lateral ou no rodapé. Providencie mais de uma forma de contato, se possível. Formulário de contato, endereço de e-mail, telefone e endereço para correspondência elevam o nível de confiança do consumidor que está em sua loja. Lembre-se, quanto mais caro ou mais técnico o produto que você vende, maior será a chance de o consumidor buscar estas informações de contato.

3. Um longo ou confuso processo de finalização de compra

Este é um dos mais maiores erros que um e-commerce pode cometer. Você deve garantir a forma mais fácil possível para que seus clientes lhe repassem suas informações de cobrança e completem seus pedidos. Quanto mais passos você coloca entre o processo de incluir o produto no carrinho e pagar por ele, maiores são as oportunidades que você dá aos consumidores de desistir no meio da compra.
O processo ideal de finalização de compra em uma loja virtual inclui uma única página onde os consumidores checam seus pedidos e incluem suas informações de cobrança e entrega dos produtos, e uma página de confirmação antes que eles submetam o envio das informações. Qualquer coisa além disso é apenas um complicador para a finalização do processo de venda.
Solução - Siga o modelo ideal o máximo que puder. Se você tiver que incluir outras páginas, tente fazê-las simples e fáceis de serem preenchidas. Combine páginas e use layouts de duas colunas para determinadas seções (como colocar informações de cobrança e entrega próximas) para fazer as páginas parecerem menores.

4. Exigir cadastro no site antes de comprar

Isso cai diretamente no item anterior. Se você pede a um usuário que se cadastre no site para poder comprar, é um obstáculo a mais que você coloca em seu caminho. O que é mais importante: vender ou saber informações do usuário? Lembre-se que a segunda opção pode significar perder vários clientes.
Solução - Há uma forma simples de consertar isso. Ao invés de pedir o registro do usuário antes da compra, ofereça a eles a opção de se cadastrar após o processo de finalização. Dê a eles a opção de guardar suas informações de cliente para facilitar futuras compras ou para acompanhar o status de seu pedido atual. Muitos consumidores optarão por fornecer seus dados e você não os estará afugentando antes que realizem o pedido.

5. Busca inadequada no site

Se um consumidor sabe exatamente o que está procurando, muitos optarão por usar uma ferramenta de busca ao invés de navegar por categorias e subcategorias até achar o que procuram. Você deve se certificar que a busca do seu site funcione bem, e que preferencialmente tenha filtros que o usuário possa usar para refinar seus resultados.
Quantas vezes você procurou um produto em uma grande loja virtual e teve um retorno de centenas de resultados nada específicos? Enquanto a variedade de opções pode ser uma coisa boa, se metade desses resultados não se parecem em nada com o que você está procurando, isso é mais inconveniente que qualquer outra coisa. Incluir um filtro que permita aos usuários restringirem seus resultados por categoria ou item elimina o problema.
Solução – Certifique-se que o software de e-commerce que você usa tenha uma ferramenta de busca bem construída, ou procure plugins que ampliem sua funcionalidade. Idealmente uma ferramenta de busca deve permitir a busca por palavra chave e então refinar as buscas baseando-se nas categorias que seu site possui. Deixe os usuários definirem seus resultados baseados em critérios padrões (mais populares, maior e menor preço, itens novos, etc) bem como eliminar itens que não se aplicam àquela categoria.

6. Fracas opções de Serviços de Atendimento ao Consumidor

É similar ao item "Esconder Informações de Contato" listado acima. Você deve facilitar a tarefa dos consumidores que querem entrar em contato com você se eles têm alguma dúvida técnica, pergunta sobre a compra ou se querem devolver um item. Oferecer um formulário de pedido de ajuda pode inspirar mais confiança que um simples endereço de e-mail.
Solução – Use um serviço de ticket para solicitações de consumidores, especialmente se você não possui um número de telefone disponível. Certifique-se de postar um FAQ que responda às dúvidas mais comuns dos usuários, como sua política de devoluções e o que precisam fazer para comprar apenas partes de produtos por exemplo.

7. Fotos de produtos muito pequenas

Uma vez que os consumidores não podem manusear os produtos que você vende antes de fazer o pedido, você deve fazer o máximo possível para simular esta experiência. Fotos pequenas dos produtos que sua loja vende definitivamente não ajudam isso.
Solução – Você deve providenciar imagens grandes de seus produtos em suas páginas ou fornecer a opção de o usuário aumentá-las. Você deve permitir que os usuários estejam aptos a ver imagens tão amplas quanto possível em um monitor tradicional. Ampliações até 1024 x 768 pixels são um bom tamanho para se trabalhar.

8. Ter somente uma imagem de produto

Uma vez que seu produto é apresentado digitalmente, você deve providenciar múltiplas imagens de diferentes ângulos. Uma imagem em cada cor, da frente, costas, e lados, e até mesmo imagens de pequenos detalhes podem fazer um potencial consumidor querer comprar de você.
Solução – O mais simples: incluir mais imagens. Quatro ou cinco imagens de cada produto são ideais, oferecendo visualizações suficientes para permitir que o consumidor se senta confortável em saber exatamente o que está comprando.

9. Design pobre no carrinho de compras

Seu carrinho de compras é uma parte muito importante de sua loja virtual. Ele precisa permitir que os usuários adicionem ou eliminem produtos, revisem suas quantidades e outras opções sobre aqueles produtos, etc, sendo sempre transparente. Não é exatamente a coisa mais fácil a se fazer, correto?
Solução – Certifique-se de que o seu carrinho permite ao usuário adicionar um item e então retornar à última página onde ele estava. Melhor ainda: permita ao usuário adicionar um item ao carrinho sem que ele saia da página onde se encontra (usando um "mini carrinho"). Deixe seus consumidores editar as quantidades e itens em um carrinho e remover produtos. E deixe-os prever os custos de frete antes de iniciar o processo de finalização.

10. Poucas opções de pagamento

Existem diversos sites que permitem a compra apenas com cartões de bandeira Visa ou Mastercard, ou com uma conta de PayPal. Não há mais razão para isso. E se seu comprador possui um AmEx e não tem ou não quer uma conta do PayPal? E a pessoa que não tem um cartão de crédito e quer fazer o pagamento através de débito em conta? Forneça a maior variedade de formas de pagamento possíveis para ampliar seu número de consumidores.
Solução - Utilize um serviço de pagamento que permita aos consumidores pagarem com cada um dos maiores cartões de crédito, e preferencialmente com cheque eletrônico ou boleto bancário. Adicionar também a opção de PagSeguro aumentando as escolhas que seus consumidores terão, deixando-os mais seguros de comprar com você. Considere que diferentes consumidores possuem preferências diferentes quanto às formas de pagamento.

11. Não incluir produtos relacionados

Você provavelmente já notou que ao ir a uma loja física os produtos similares são agrupados juntos. Eles colocam à mostra um display de pilhas em uma seção de equipamentos eletrônicos ou incluem capinhas próximos aos aparelhos celulares. O mesmo conceito pode ser aplicado a seu website, e isso pode aumentar consideravelmente seu volume de vendas.
Solução - Use uma plataforma de e-commerce que permita incluir produtos relacionados nas páginas de descrição dos produtos. Uma plataforma que permita a manutenção manual desses produtos pode ser uma grande vantagem, desde que você consiga ver as relações que o software não consegue (como coordenar peças de roupa para criar um estilo).

12. Navegação confusa

Tentar encontrar um produto em um site com navegação confusa não é nada fácil. Uma loja virtual que não usa categorias ou separa seções para facilitar a localização de um tipo específico de produto, complica muito a navegação do usuário. O mesmo acontece com sites que possuem categorias sem produtos ou somente com um ou dois itens. Por que então criar uma categoria?
Solução – Pense cuidadosamente em suas categorias e elementos de navegação antes de colocar produtos em seu catálogo. Certifique-se de que cada categoria tem ao menos alguns produtos nela, ou agrupe categorias menores em uma só (ou as inclua em categorias maiores e similares). Facilite que o consumidor navegue por diferentes categorias, chegue em seus carrinhos de compras e movimente-se livremente por seu site.

13. Não incluir gastos de frete

Não há um bom motivo para não incluir cálculos de frete precisos em sua loja. Eu abandonei diversas compras em inúmeras ocasiões por receber a seguinte mensagem "Enviaremos um e-mail com os cálculos de frete para sua aprovação antes de processar seu pedido". Quando compramos online, queremos poder completar nossos pedidos de uma só vez, sem precisar esperar um e-mail para decidir onde os custos de entrega são mais altos. Inclua obrigatoriamente as informações de frete em seu site, não importa como.
Solução - A maioria das grandes companhias americanas de logística oferece calculadoras de frete em seus websites. Existem também plugins e widgets que mostram cálculos de frete em seu site disponíveis para a grande maioria dos sistemas de carrinho de compra. Escolha o que melhor se adéqua a sua tecnologia e o use. Se não puder usar algum por alguma razão, então use uma base de cálculo de frete que seja grande o suficiente para cobrir qualquer tipo de entrega. Para itens particularmente grandes ou pesados, você sempre pode incluir uma taxa extra no preço (deixe claro que esta taxa está inclusa no valor).

14. Não incluir políticas da loja

Antes de os consumidores comprarem de você, eles gostarão de saber quais são suas políticas de entrega, devolução e outras regras do site. E não há razão para não disponibilizar estas informações em um FAQ ou em outra seção do seu site. Deixando as políticas da sua loja claras, você pode se resguardar de uma série de dores de cabeça com consumidores insatisfeitos.
Solução - Use um FAQ ou política da loja em seu site para dizer exatamente quais são suas regras para as diferentes interações dos clientes. Isto pode poupá-lo de uma tonelada de problemas.

15. Não focar nos produtos

O objetivo de um site de e-commerce é vender os produtos apresentados (ou, ao menos, é o que deveria ser). Se seu site põe mais destaque no design ou em itens irrelevantes, isso não ajuda o objetivo principal. Certifique-se de que seu site prioriza os produtos em primeiro lugar, e o resto em segundo plano.
Solução - Pense em como os produtos são mostrados em lojas físicas. Enquanto uma vitrine pode mostrar mais que apenas produtos à venda, elas contribuem para enfatizar o produto em um ambiente. Faça o mesmo em seu site. Certifique-se que cada elemento de design está fazendo o possível para ambientar o seu produto da melhor forma possível.

Como não errar no planejamento de um e-commerce

A melhor forma para evitar estes erros é iniciar o seu negócio com um bom conhecimento sobre as ferramentas e recursos existentes no mercado. A melhor forma para isso é fazer um curso que lhe ofereça informações sobre todos os aspectos do comércio eletrônico e sua ferramentas de forma que você possa iniciar o seu negócio de forma consciente e adequada. A equipe do Curso de E-Commerce oferece ótimos cursos de e-commerce e marketing digital e certamente poderá ajudá-lo(a) nesta empreitada.

Fonte: Webmarketing Blog
Este material está disponível em www.CursoDeECommerce.com.br/Blog

Sou Tecnólogo, sim! Não me envergonho da nossa categoria


É arbitrária a imposição pelo CFA à obrigatoriedade do registro profissional de tecnólogo e a restrição à sua área de formação uma vez que não há previsão legal para isso em nenhuma lei, muito menos na Lei nº 4.769/65, que regulamenta a profissão de Administrador.


Hoje percebo quão hipócrita é a Resolução Normativa CFA nº 374/2009, onde o Conselho Federal de Administração (CFA) aprova o registro profissional nos Conselhos Regionais de Administração (CRA's) aos diplomados em curso superior de Tecnologia em determinada área da Administração.

Digo isso pelas inúmeras reportagens veiculadas na mídia onde a direção do CFA ou dos CRA's critica projetos que envolvem a profissão de tecnólogos, a exemplo dos Projetos de Lei nº 2.245/2007nº 7.280/2010. Este PL visa alterar a Lei nº 4.769/65, de 9 de setembro de 1965, que regulamenta a profissão de Administrador, acrescentando alíneas "d", "e" e "f" ao art. 3º, a fim de permitir aos diplomados em cursos superiores de Tecnologia, Mestrado e Doutorado em Administração o exercício da profissão. Até foi criado o site ADMINISTRADOR DIGA NÃO , a fim de que administradores de todo o país assinem o abaixo-assinado contra o PL nº 7.280/2010.

O Conselho Federal de Administração (CFA) nos permite o registro em seus Conselhos Regionais (CRA's) - conforme Resolução Normativa CFA nº 374/2009 - no entanto nos tratam com menosprezo, uma vez que não "brigam" para a inclusão de nossa categoria em concursos públicos para cargos que estamos aptos a exercer, como o fazem para restrição das vagas administrativas somente aos bacharéis de Administração, conforme pode se ver em várias ações judiciais propostas pelo Sistema CFA/CRA. Além disso, o CFA cria obstáculos ao nosso ingresso no mercado de trabalho, restringindo nosso campo de atuação.

Contudo, há discrepância nisso, pois segundo um dos Conselhos que compõem o Sistema CFA/CRA, o Conselho Regional de Administração do Espírito Santo (CRA/ES)"(...) e por exercerem atividades dos campos da Ciência da Administração (...) tecnólogos [da área de gestão] estão submetidos às prescrições da Lei nº 4.769/65 (...)".

Nós, tecnólogos, segundo o enunciado acima, estamos "sujeitos" à lei que regulamenta a profissão de Administrador, porém, somente para pagarmos anuidade, para termos restrições no mercado de trabalho e para outras limitações impostas pelo CFA. Todavia, não temos direito de ser representados por "nosso" Conselho (já que somos obrigados ao registro profissional, conforme RN CFA nº 374/2009) assim como os bacharéis em Administração quando seus direitos são tolhidos ou profissionais de outras áreas concorrem a cargos administrativos nos concursos públicos ou empresas privadas.

Vejamos o que diz a Lei Maior do País – Constituição Federal de 1988 (CF/88) – quanto à legalidade das restrições impostas pelo CFA ao tecnólogo e a sua obrigatoriedade ao registro profissional no referido Conselho de Classe:
  • Inciso II do art. 5º: "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei".
  • Inciso XIII do art. 5º: "é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer".
  • Parágrafo único do art. 170: "é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei".
Logo, percebe-se que é arbitrária a imposição pelo CFA à obrigatoriedade do registro profissional de tecnólogo e a restrição à sua área de formação uma vez que não há previsão legal para isso em nenhuma lei, muito menos na Lei nº 4.769/65, que regulamenta a profissão de Administrador.

Agora, passemos ao que a Justiça Federal tem a nos dizer sobre as atividades na área da Administração, em seus diversos julgados:
  • "as atividades típicas da profissão de administrador são demasiadamente vastas e inespecíficas, podendo ser exercidas, ao menos eventualmente, por profissionais de variados ramos sem prejuízo da eficiência do cargo. (...) as atividades próprias de administração não têm um contorno bem delineado, podendo se falar em atividades de gestão exercidas por profissionais de quase todas as áreas (...). Pela vastidão das atividades atribuídas ao curso de administração, terminam todas as profissões dependendo de noções básicas da matéria para bem desempenhar suas funções". (TRF DA 5ª REGIÃO, AC 387.127/AL, Des. Federal ROGÉRIO FIALHO MOREIRA, 17.07.2007).
  •  "Entender que o exercício de uma ou outra atividade (...) seja exclusiva do administrador seria admitir que todo e qualquer cargo, cuja função exija, por exemplo, planejamento e coordenação dos trabalhos, esteja reservado ao profissional formado em Administração, gerando, em última análise, até mesmo a obrigatoriedade da inscrição no Conselho de Fiscalização respectivo". (TRF DA 1ª REGIÃO, AMS 70911/MG, Des. Federal SELENE MARIA DE ALMEIDA, DFJ 21.02.2008, p.293).
Retornemos à campanha Administrador diga não. Na Nota Técnica do Sistema CFA/CRA de 25.11.2010 e no Manifesto contra o PL nº 7280/2010 do Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Sul (CRA-RS), percebemos menosprezo à nossa categoria, pois esse Conselho de Classe assim se manifesta com relação às disposições do PL nº 7.280/2010 sobre as funções do tecnólogo:

"(...) permitindo, por exemplo, que um TECNÓLOGO venha ser Auditor, Analista, Diretor Superior, Consultor, Perito ou Responsável Técnico de uma empresa, quando se sabe que suas funções são acessórias (auxiliares) àquelas exercidas pelos administradores".(
grifo meu)

No entanto, a despeito do posicionamento da referida Nota Técnica e de tal Manifesto, na seção Perguntas Freqüentes sobre o registro do Tecnólogo o CFA assim responde à pergunta nº 13:

"Quais as atribuições dos diplomados em cursos superiores de tecnologia?
Desempenhar cargos e desenvolver atividades, tais como, pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens, laudos, assessoria em geral, chefia intermediária, pesquisas, estudos, análise, interpretação, planejamento, implantação, coordenação, controle e assunção de responsabilidade técnica dos trabalhos relacionados especificamente com sua área de formação ou profissionalização". (grifo meu)

Coincidentemente ou não, nossas atribuições segundo o próprio CFA, assemelham-se àquelas do administrador, exceto direção superior, conforme se vê no art. 2º da Lei nº 4.769/65, contudo, restritas à nossa área de formação profissional.

Se os administradores não querem nossa inclusão na lei que regulamenta a profissão de administrador, para de fato e de direito o CFA ter poderes legais a fim de nos impor restrições ao exercício profissional, chego à conclusão de que a obrigatoriedade do registro profissional nos CRA's para o pleno exercício da profissão de tecnólogo, limitada a sua área de formação, não coaduna com a Carta Magna do País nem com demais leis infraconstitucionais, já que nenhuma lei vigente estabelece qualificações profissionais do tecnólogo ou restrições ao pleno exercício deste profissional.

Se os administradores não concordam com o PL nº 7.280/2010 como está, sugiro que apresentem um substitutivo com as alterações que julguem necessárias, como por exemplo, a limitação do campo de atuação dos diplomados em curso de tecnologia, mestrado e doutorado à sua área de formação ou qualificação profissional.

Assim, nós tecnólogos, de fato, estaremos legalmente sujeitos às imposições e fiscalização do CFA sem restrições arbitrárias ora impostas sem previsão legal para isso.

Por fim, proponho aos tecnólogos, assim como fez o Sistema CFA/CRA, uma campanha nacional intitulada SOU TECNÓLOGO, SIM! NÃO ME ENVERGONHO DA NOSSA CATEGORIA. E ainda, coloco o Blog Tecnólogo & Educação à disposição para externarem seu apoio a esta campanha, pois este preconceito contra a nossa categoria vai ter de acabar. Isso só vai acontecer se nossa classe se unir, assim como fazem as demais categorias profissionais.

Este material está disponível em www.Administradores.com.br/Informe-se

Recheado de recordes, balanço da Vale supera expectativas

Por: Redação Wintrade*


A Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, com atuação em 38 países e que caiu na boca popular desde que parte das suas ações puderam ser adquiridas com o dinheiro do FGTS dos trabalhadores, divulgou na última noite os resultados relacionados ao ano de 2010. Com recordes de receita, lucro e margem operacionais, geração de caixa e lucro líquido, a empresa transpareceu uma forte recuperação e um desempenho acima das expectativas do mercado.

O lucro líquido de R$ 30 bilhões no ano passado, quase três vezes maior do que o apurado no exercício anterior, foi o maior na história da empresa.
“A Vale já projetava um resultado excelente, entretanto veio acima do esperado. A companhia aumentou o volume de vendas de minério de ferro e o preço praticado foi mais baixo, o que não acabou impactando seu desempenho. Outro ponto importante foi o aumento nas vendas do níquel no 4T10, 53,6% maior se comparado ao mesmo período de 2009. Já neste trimestre, o minério foi reajustado para cima, o que deve impulsionar um resultado ainda melhor. As perspectivas são positivas para 2011”, afirma o economista e analista de mercado, José Góes.

Entre os recordes, a receita operacional de R$ 85 bilhões superou em 71,3% o conquistado em 2009. O lucro operacional medido pelo EBIT (lucro antes de juros e impostos) foi de R$ 40,5 bilhões no ano passado, 35,7% maior que a maior marca registrada, em 2008.

A geração de caixa, medida pelo EBITDA (ganhos antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) superou a última marca histórica de 2008 em 32,4%, com R$ 46,3 bilhões, resultado da valorização do preço do minério de ferro no mercado mundial e também da redução no pagamento de impostos da empresa.

A produção de minério de ferro também foi recorde. Foram produzidas 308Mt em 2010, um número quase 30% acima do de 2009 e 1,5% maior do que o recorde anterior de 303Mt em 2007.

Outro número que agradou foi o lucro por ADR (American Depositary Receipt), de US$ 1,12, um percentual de 11% além das expectativas do mercado.

Vale perde terreno na China - A China é o principal mercado da companhia, responsável por 33,1% das receitas da Vale (o Brasil vem logo atrás, com 17,5%), entretanto a empresa divulgou uma queda de 4,6 pontos percentuais na participação do país asiático entre 2009 e 2010 na receita operacional da empresa (de 36,9% para 32,3%).

Para Góes, essa queda é reflexo da economia e uma tendência daqui para frente.
“No ápice da crise a Vale concentrou quase tudo na China e logo que o cenário melhorou passou a diversificar. Eu vejo esse fato de duas maneiras: podemos interpretar que a China está demandando menos, o que de certa forma pode causar alguma preocupação, mas também que a Vale é muito ágil e se adapta de forma rápida e eficiente às condições da economia global. De qualquer forma, acho que a primeira hipótese levantada é a menos provável, visto que os preços no mercado spot já estão batendo novo recorde”.

Perspectivas – Alguns projetos aprovados recentemente pela Vale devem auxiliar no caminhão de expansão. É o caso de Carajás, que possui os melhores depósitos de minério de ferro do mundo e atingiu marca recorde de produção de 101Mt da commodity em 2010. A própria empresa divulgou em seu relatório de produção para o ano de 2010 que
“dada a forte demanda global por minerais e metais e as boas expectativas para o futuro próximo, a excelência das nossas operações atuais e os aumentos de capacidade provenientes dos novos projetos, que serão entregues no futuro próximo e as que já estão sendo comissionadas e em processo de ramp-up, esperamos continuar com excelente desempenho operacional e uma contribuição significativa para a criação de valor para o acionista”.

Para Góes, da WinTrade, o resultado foi excelente, mas já era esperado. Agora os investidores devem ficar atentos aos próximos passos da empresa e do setor.
“Uma questão que deve ser levantada, por exemplo, é se os preços do minério e do níquel serão sustentados ou se há uma bolha. Isso influenciará o desempenho da companhia e do nicho em si. Caso esses preços sejam sustentados, acredito que a Vale continuará a evoluir em seus futuros resultados. As perspectivas para os dois próximos trimestres são muito positivas. A empresa deve vender mais níquel, tem capacidade para produzir e exportar ainda mais. Creio que ela continuará crescendo no longo prazo também”.

*Com informações de agências de notícias e do site da Vale

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Google negocia parceria para pagamento móvel, diz jornal

REDAÇÃO
FolhaOnline

O Google está negociando uma parceria com a companhia de pagamentos eletrônicos VeriFone, segundo informa o diário econômico "The Wall Street Journal", mencionando fontes familiarizadas com o tema. De acordo com a publicação, a VeriFone tem pontos de venda que consistem em terminais espalhados pelos Estados Unidos, e que usam o processo de pagamento via cartão de crédito.

Com um possível acordo com o Google, os terminais seriam habilitados para aceitar pagamentos de dispositivos móveis que fossem vinculados à tecnologia conhecida como NFC (tecnologia que permite a troca de dados entre aparelhos a curta distância).  A parceria teria como objetivo o sistema operacional Android, cuja última versão é o Gingerbread (que já possui suporte para a tecnologia NFC).

Fonte: FolhaOnline
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AMD Brasil convoca Blogueiros para apresentação do Selo: AMD Vision

Com, quase, exclusividade quero informar esta iniciativa da AMD em padronizar seus produtos com selos que técnicos e mesmo 'leigos' consigam identificar mais facilmente qual equipamento se adequa melhor ao usuário.
Por: Rafael Hernandez

amd brasil convoca blogueiros para apresentacao do selo amd vision2 AMD Brasil convoca Blogueiros para apresentação do Selo: AMD Vision
AMD Brasil convoca Blogueiros para apresentação do Selo: AMD Vision

Na próxima quinta-feira dia 17/03 a partir das 19h em São Paulo, a AMD Brasil irá realizar um evento fechado para grandes blogueiros (bem que eu queria estar lá também), a fim de apresentar os novos Selos: AMD Vision. Selos estes que iram ser incorporados para facilitar e classificar Processadores e Placas de Vídeos de Notebooks e Desktops.
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A vantagem de se conhecer os Selos AMD Vision é poder na hora da compra de novos equipamentos identificarem o melhor do mesmo, assim você que é vibrado em internet não precisar necessariamente obter uma máquina mega potente, o Selo: AMD HD Internet irá com certeza resolver seu problema de custo e benefício.
selos amdvision AMD Brasil convoca Blogueiros para apresentação do Selo: AMD Vision
Selos: AMD Vision | AMD Vision Premium | AMD Vision Ultimate | AMD Vision Black

AMD Vision: Apenas “Vision” indica os notebooks mais básicos, para quem vai fazer um uso muito simples da máquina. Nada de rodar Crysis na capacidade máxima, por exemplo. Os processadores serão da série AMD Neo X2. Já a GPU será integrada e das mais simples: Radeon HD 3200 ou Radeon HD 4200. Até mesmo o chipset será de fabricação da AMD.
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AMD Vision Premium: Segundo a AMD, os equipamentos com esse selo serão de desempenho mediano. Mas pelo menos o entretenimento estará garantido, pois a fabricante promete que o Premium vai sinalizar claramente que o notebook em questão reproduzirão vídeos em alta definição e Blu-ray. Para tanto, ele vai contar com processador Neo X2 e pelo menos uma Radeon HD 4330 (ou superior).

AMD Vision Ultimate: Quem quer equipamento de alto desempenho deverá procurar pelo Ultimate, que sinalizará notebooks com o processador Turion X2. A GPI será Radeon HD 4870 ou superior, ideal para os gamers de plantão. Com uma máquina dessas será molezinha remixar músicas, editar vídeos e curtir jogos com qualidade de gameplay excepcional.
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AMD Vision Black: 
Voltado para o pessoal que tem grana sobrando para investir em uma máquina poderosa. O Vision Black designa máquinas de alta capacidade, que permitem overclocking e suporte ao DirectX 11. Ele estará disponível somente para desktops e possivelmente não será vendido por grandes fabricantes. Ainda assim, de acordo com a AMD, será possível conseguir máquinas com selo Vision Black em revendedores autorizados que montem máquinas conforme o gosto do freguês.
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AMD HD Internet: Para netbooks, o selo HD Internet informa que aquele aparelho tem uma navegação na internet bastante suave (leia-se: sem travamentos). E como internet é sempre bom, também oferece visualização de vídeos em alta definição, sem engasgos.

Desta forma a AMD Brasil esperar melhorar ainda mais seu relacionamento com o mercado Brasileiro.
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Não perca!
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#Texto original alterado.