segunda-feira, 30 de maio de 2011

7 tecnologias que transformarão você em um ciborgue na década que vem [infográfico]

Você está mais próximo do que imagina de se tornar um robô cheio de funções eletrônicas. 





Apesar dessa história não passar de ficção, estamos sempre recebendo notícias sobre os avanços conquistados na área da robótica. Já é rotina ler sobre androides que estão cada vez mais similares aos humanos, ganhando tecidos sintéticos que os deixam com uma aparência menos artificial e chegando até a representar movimentos físicos que possuem certa fluidez.
Mas pouco é dito sobre o processo inverso: com o passar do tempo, recebemos implantes e acessórios que nos transformam em verdadeiros ciborgues. A cada novo avanço, estamos nos distanciando da figura humana natural e de proporções perfeitas, como no conceito do Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci, que é a base do infográfico deste artigo.
Há anos o ser humano recebe implantes eletrônicos como o marca-passo, as próteses de membros e até operações temporárias envolvendo órgãos artificiais. Aqui, contudo, abordaremos as tecnologias que prometem levar nosso corpo para limites nunca antes atingidos – cada vez mais perto da divisa entre homem e máquina.

O display que tudo vê

O primeiro avanço é um acessório. Revelado no final de abril por pesquisadores alemães da Fraunhofer IPMS, o primeiro microdisplay direcional de rastreamento visual é um monóculo, que serve para exibir informações refletidas diretamente no globo ocular do usuário.
(Fonte da imagem: Fraunhofer / IPMS)
A partir do uso de realidade aumentada, é possível ler sem problemas as informações exibidas na tela. Movimentos específicos do olho seriam utilizados para alternar entre as diferentes opções do aparelho.

Como vários aparatos de alta tecnologia, inicialmente o microdisplay será exclusivo para fins militares. Enquanto não há previsões para utilizá-lo de forma comercial, só nos resta sonhar com o que é especulado: o display poderia servir para assistir a vídeos, reconhecer sinais vitais e até obter informações sobre as pessoas captadas pelo sensor, através de redes como o Facebook.

Um grande salto para a humanidade

(Fonte da imagem: Össur)
Implantes que devolvem a capacidade de andar a quem perdeu a perna por algum motivo não são as mais recentes novidades no mundo da tecnologia. O destaque é o avanço conquistado na área, permitindo o desenvolvimento de próteses cada vez mais impressionantes.
A empresa Össur anunciou o desenvolvimento da prótese biônica mais avançada até então. A grande novidade é a integração entre os mecanismos que simulam o pé, o joelho e a perna, fazendo com que não seja necessário calcular com precisão cada passo durante uma caminhada.
A união entre poderosos sensores e esses aparelhos, que apresentam o que de mais avançado há em biomecânica, proporciona uma inteligência artificial única para a prótese, que se torna capaz de ajustar-se automaticamente para funcionar sem problemas em terrenos com superfície rochosa, por exemplo.
No futuro, ter uma perna biônica mais rápida, forte e resistente será bem mais vantajoso do que uma perna humana. A criação estará disponível no máximo até 2012.

 

 

A mente domina os braços

(Fonte da imagem: Ryerson University)
Próteses nos braços também já existem, mas o que foi desenvolvido por estudantes da Ryerson University, no Canadá, vale a citação: o Artificial Muscle-Operated (AMO), uma prótese cujos movimentos são controlados por ondas cerebrais.
O movimento desejado vai do cérebro a um sensor, que identifica e envia esses dados para um minicomputador localizado no aparelho, que enfim executa a ação. Os músculos artificiais realizam movimentos bastante humanos, como contração e expansão, tudo através de ar comprimido, localizado em um tanque  que pode ficar no bolso do usuário.
Outro pioneirismo do invento é que a implantação ocorre sem a necessidade das chamadas cirurgias invasivas, um processo de realinhamento muscular que encarecia os custos médicos. Desse modo, o mesmo principio da perna biônica se aplica aqui: o braço robôtico pode ficar melhor que o nosso.
Por enquanto, o aparelho ainda tem limitações, como a necessidade usar também um capacete para controlar os movimentos. Mas alguém duvida que essa barreira também será ultrapassada em breve?

 

Sentindo na pele

A nanotecnologia já está entre nós. Apesar de ser um avanço lento, complexo e que demanda altos custos, ela parece valer a pena, principalmente quando pode ser usada para a medicina – e para deixar o corpo humano ainda mais desenvolvido.
(Fonte da imagem: MIT)
A inovação em questão veio do MIT, o Instituto Tecnológico de Massachusetts: a criação de partículas microscópicas em forma de nanotubos, que agem como um sensor biométrico. Implantadas em qualquer parte do corpo, elas não alteram o funcionamento de nenhum sistema e não são absorvidas por qualquer outra atividade do organismo, como a digestão.

Mas qual é o objetivo de implantar esses dispositivos minúsculos? Por enquanto, os estudos apontam para um diagnóstico imediato, pois alguns elementos químicos presentes nas partículas estão preparados para reagir e emitir um brilho diferenciado quando algo está errado no corpo do paciente, como o surgimento de um tumor, por exemplo.
Além disso, esses sensores podem ganhar novas funções, como a capacidade de automedicação. Desse modo, com a ocorrência de anormalidades, remédios presentes nesses nanotubos seriam imediatamente liberados no sangue, eliminando a necessidade de ingerir pílulas ou realizar baterias de exames, por exemplo.

Está tudo em sua cabeça

(Fonte da imagem: dvice)
Já pensou em controlar eletrônicos sem a ajuda de nenhum controle remoto? A solução é simples: implante um chip com a tecnologia RFID! Agora é só instalar um leitor que use o mesmo mecanismo em seus aparelhos, para fazer com que ele reconheça o sinal transmitido pelo chip.

São inúmeras as utilidades que isso pode proporcionar. Com o devido desenvolvimento dessa tecnologia em escala comercial, seria possível abrir portas, desbloquear celulares, computadores e outros gadgets que operem hoje com senhas ou identificação biométrica, por exemplo. Segundo os pesquisadores da área, a cirurgia de implantação e a permanência do chip não causam nenhum efeito colateral no usuário.

Nada natural

Com o avanço da idade, é perfeitamente natural que nossos órgãos comecem a apresentar falhas. Para alguns cientistas, entretanto, isso está errado. Esses componentes do nosso organismo não precisariam envelhecer e parar de funcionar, porque sua criação ou composição seria artificial.
São duas as possibilidades: criar um órgão totalmente mecânico ou desenvolver uma “cópia”, a partir de células-tronco do paciente. A produção em massa desses órgãos, se superados problemas como custos e compatibilidade do organismo do paciente, poderia diminuir consideravelmente a fila de transplantes em hospitais.
A Espanha é um país pioneiro nessas pesquisas, prometendo para até dez anos o início da produção efetiva de órgãos bioartificiais. Como a maioria dos experimentos, apenas a substituição em animais foi efetiva até agora. Mas dá para manter as esperanças, afinal esse é sempre o primeiro passo para aprovar o uso de novas tecnologias em humanos.

Com que roupa eu vou?

E se você não utilizasse apenas uma prótese ou um chip, mas uma armadura inteira para se locomover e realizar outras atividades sem esforço? A Hybrid Assistive Limb (HAL) é um exoesqueleto com aplicações medicinais e cotidianas que literalmente transforma o usuário em um super-humano.

A demonstração é surpreendente. Ainda em fase de testes, a roupa robótica inicialmente seria usada em pacientes com dificuldades de locomoção. Através da pele, o traje detecta impulsos cerebrais de movimento e os transportam para o sistema da vestimenta, que executa a ação.
Pesando 23 kg e alimentado por baterias, o HAL faz com que pessoas caminhem ou realizem atividades leves, além de aumentar algumas capacidades humanas como a força, fazendo com que o usuário não sinta o peso da armadura e de possíveis objetos que sejam carregados por ele. Desse modo, atividades mecânicas pesadas poderiam ser feitas com menor esforço se o funcionário estiver com uma roupa dessas.
...
Esses avanços podem demorar e até não darem certo, mas não custa sonhar. Nos próximos dez anos, podemos andar por aí cheios de eletrônicos não só nos bolsos, mas em nosso próprio corpo. Por outro lado, é bem mais seguro deixar novidades como as armas do RoboCop apenas para as telonas.

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ASUS revela ao mundo o Padfone

Aparelho atua como um híbrido entre smartphones e tablets e deve contar com o sistema operacional Android Ice Cream Sandwich.
A ASUS revelou nesta segunda-feira (30 de maio) o Padfone, aparelho com o sistema operacional Android que funciona como um híbrido entre smartphone e tablet. O dispositivo traz fim à campanha misteriosa da empresa no Facebook, que anunciava a novidade como o futuro dos dispositivos portáteis.
Na prática, o Padfone se trata de um smartphone com tela de 4,3 polegadas que pode ser conectado à parte traseira de um tablet com 10, 1 polegadas, aumentando assim a qualidade visual e sonora dos aplicativos abertos. Basta conectar o dispositivo para que qualquer função se amplie automaticamente, possibilitando a leitura mais fácil de sites, mensagens de email, entre outras funções.
A parte tablet do aparelho só funciona com o auxílio do smartphone, servindo basicamente como uma forma de ampliar a área da tela e fornecer uma fonte extra de energia ao dispositivo. O produto demonstrado pela ASUS se trata de somente uma demonstração conceitual e, segundo a empresa, deve sofrer algumas modificações até seu lançamento comercial.

Detalhes escassos

Ainda não foram confirmados detalhes sobre qual versão do Android deve acompanhar o aparelho, mas tudo indica que a escolhida deve ser a Ice Cream Sandwich, que pretende aproximar a interface utilizada em tablets e smartphones. A data de lançamento do produto também não foi citada, porém tudo indica que a ASUS planeja disponibilizar a novidade bem a tempo do período de compras para as festas de fim de ano.

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Presidente da Sony se desculpa com usuários do PlayStation

A PSN foi invadida no mês de abril e dados sobre usuários e até mesmo números de cartões de crédito foram roubados.

Reuters - O presidente-executivo da Sony, Howard Stringer, se desculpou com os usuários da PlayStation Network e outros serviços online, rompendo seu silêncio quanto à maior violação de segurança já registrada na Internet.
(Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Os comentários de Stringer, que não especificaram quando os serviços serão retomados, surgiram depois de críticas à sua liderança desde que a Sony revelou que hackers haviam comprometido dados de mais de 100 milhões de contas usadas para acesso a videogames e música online.
"A Sony, e eu pessoalmente, pedimos desculpas pelas inconveniências e preocupações causadas pelo ataque", afirmou Stringer no blog norte-americano do Sony PlayStation, na noite de quinta-feira.
O incidente pode se provar um revés grave para a empresa, que tenta se recuperar depois de sofrer derrota para a Apple no segmento de música móvel e para a Samsung Electronics nos televisores de telas planas, e diante da séria concorrência contra a Nintendo e a Microsoft nos videogames.
Um analista afirmou que as preocupações de segurança podem afetar as vendas de aparelhos da Sony e prejudicar as perspectivas de crescimento de seus serviços de rede.
"Existe verdadeira preocupação com uma perda de confiança nos negócios da Sony", afirmou Kota Ezawa, analista da Citigroup Global Markets Japan, em nota divulgada antes da declaração de Stringer.
"O negócio de redes em si oferece contribuição apenas modesta aos resultados, por enquanto, mas existe o potencial de uma queda nas vendas de hardware devido à preocupação ", escreveu.
Mas Peter Walshe, diretor sênior da Millward Brown, uma agência mundial de pesquisa sobre marcas, disse que a marca principal da Sony se recuperaria, ainda que o PlayStation especificamente possa sofrer.
"A marca básica deve mostrar mais resistência", disse à Reuters em entrevista telefônica. "A Sony é uma das marcas de maior confiança em todo o mundo, enquanto a Sony PlayStation já começa com um referencial baixo de confiabilidade."
"As pessoas podem até dizer que nunca mais comprarão produtos Sony, mas em nossa experiência isso tende a não acontecer", disse.

#Matétia original de Isabel Reynolds - Reuters
 
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PlayStation 4 pode ter processador Cell com 16 núcleos sinérgicos

Nova geração de chips teria ao menos o dobro da potência, podendo equipar também novos televisores da linha BRAVIA. 


(Fonte da imagem: Divulgação/Sony)
O PlayStation 4 ainda pode estar distante de seu lançamento, no entanto o processador que colocará a quarta geração do console para funcionar pode estar atualmente em desenvolvimento. Segundo fontes do site Smarthouse.com.au, a Sony trabalha atualmente em um novo processador em conjunto com a IBM, que foi quem originalmente arquitetou o processador Cell.
Segundo afirmaram ao site algumas fontes anônimas da IBM, um novo processador de múltiplos núcleos que está há vários anos em desenvolvimento faz parte agora de um esforço conjunto com a empresa japonesa. Vale lembrar que a Sony recomprou recentemente a fábrica que produziu o processador Cell em Nagasaki — e há quem argumente que ela será utilizada para manufaturar os processadores para os aparelhos da Toshiba, IBM e da Sony.
O novo processador, aparentemente, poderia trazer até 16 SPEs (Elementos de processamento sinérgico, na sigla em inglês) o que, em termos práticos, significa algo duas vezes mais rápido que o processador Cell atual. Rumores indicam ainda que a tecnologia poderá ser utilizada também nos notebooks da Sony e nas TVs do selo Bravia. Até o momento, a Sony se recusa a comentar sobre a produção. Aguarde novidades.

Via Baixaki Jogos

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Apple planeja loja na região Norte e iTunes no Brasil

BRUNO ROSA
Foto: AFP 
RIO - A americana Apple investe cada vez mais no Brasil. Se a primeira versão do iPad levou oito meses para chegar ao país, a segunda desembarca dois meses após o início das vendas no varejo dos Estados Unidos. A gigante da tecnologia acelera ainda a abertura de lojas no país. Só em 2010 foram 14 espaços, alta de 55% em relação ao ano anterior. Nesses primeiros meses de 2011, já são quatro novos endereços.
Enquanto a chinesa Foxconn se prepara para iniciar a produção dos tablets em São Paulo, o iPad 2, ainda importado, foi lançado nos primeiros minutos de hoje na capital paulista. O produto desembarcou no país há algumas semanas, após a homologação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no fim de março. Especialistas acreditam que a Apple passou a apostar fortemente no Brasil após verificar o bom desempenho do iPhone 3G, lançado em julho de 2008. Foi quando a companhia decidiu acelerar seus projetos. A primeira versão do smartphone sequer chegou ao Brasil.
- A Apple começou a verificar que boa parte do volume de iPhones vendidos nos EUA estava em uso no Brasil. Com isso, passou a olhar o país com outros olhos. Claro que a crise nos EUA e na Europa forçou a companhia a buscar uma intensificação dos negócios em mercados emergentes, como Brasil e China - disse Fabio Soares, da FConsultoria.
Empresa pretende abrir uma loja na Região Norte, diz fonteAtualmente, de acordo com pesquisa da consultoria Gartner, o sistema operacional da Apple, o iOS, tem 7% do mercado de smartphones no país. A empresa está atrás da Nokia, com o Symbian; da Google, com o Android; e da RIM, dona do Blackberry.
- A Apple decidiu trazer para o Brasil o iPad 2 em um momento que ainda há falta do produto nos EUA. O Brasil está cada vez mais perto de entrar na lista de países que recebem os produtos primeiro, como as nações da Europa e o Japão. É só uma questão de tempo - disse uma fonte ligada à empresa.
Hoje, a Apple soma 25 lojas no país, através de parcerias com redes locais, como Saraiva e Fast Shop. Segundo uma fonte do setor, a americana negocia também a abertura de um espaço na Região Norte do país. A empresa intensifica ainda as vendas de seus produtos em redes varejistas. Recentemente, passou a comercializar seus produtos no Ponto Frio e Fast Shop, além de levar o iPad para Wal-Mart e Extra, com agressiva campanha de marketing.
Cartões pré-pago para o iTunes chegarão ao BrasilSegundo o Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour, há a intenção de trazer para o Brasil o iTunes, serviço on-line que comercializa músicas e vídeos. As redes varejistas irão vender cartões, com direito a créditos. Neles, os clientes comprarão o conteúdo, descontando o valor depositado. Apesar de a Apple já trabalhar no desenvolvimento de uma versão brasileira para o site há quase dois anos, só agora conseguiu chegar à fase final do projeto. O Pão de Açúcar afirmou que negocia com a empresa, mas frisou que não há nada fechado.
Já o Carrefour disse que vai comercializar os cartões. A companhia francesa ressaltou, porém, que ainda avalia como serão feitas as vendas. Inicialmente, os negócios acontecerão apenas no site da rede varejista. Mas ainda não há uma data definida para o início das vendas.
Esse é o serviço que faltava para a Apple. No fim de 2008, a App Store, que vende aplicativos para iPhone e iPad, ganhou versão nacional. Em outubro de 2009, a empresa lançou sua loja on-line. Com isso, computadores, notebooks e tocadores de música digital, os iPods, passaram a ser vendidos aqui no mesmo dia do lançamento nos EUA.

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Foxconn no Brasil: Foxconn apresenta lista de exigências e não define local para abrir complexo de produção de tablets;
Tablet: Fabricantes de tablets aumentam as apostas no Brasil.

*Colaborou Melissa Cruz

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Foxconn apresenta lista de exigências e não define local para abrir complexo de produção de tablets

Lino Rodrigues e Ronaldo D'Ercole
SÃO PAULO - O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou na quinta-feira passada, dia 26/05/2011, que a taiwanesa Foxconn apresentou "uma lista de necessidades" (leia-se exigências) para consolidar seus investimentos no país e construir um complexo industrial para a fabricação verticalizada de produtos eletroeletrônicos, nos moldes do que a empresa tem na China.
A companhia anunciou no fim de abril, durante uma visita da presidente Dilma Rousseff à China, a intenção de investir cerca de US$ 12 bilhões no Brasil. Segundo o ministro, a unidade da Foxconn já em funcionamento em Jundiaí, a 60 quilômetros da capital paulista, será mesmo reestruturada para abrigar as linhas de produção de tablets (iPad) e celulares (iPhone) da Apple.
Quanto ao complexo industrial (a chamada "cidade inteligente", como está sendo tratada pelos taiwaneses), a empresa ainda está a procura de um local que reúna vantagens como acesso fácil a rodovias, proximidade de um aeroporto internacional, grande disponibilidade de energia e banda larga e uma área com pelo menos 50 mil metros quadrados.
- O que eles disseram é que a planta para produzir um tipo de tablet e o iPhone será em Jundiaí, onde eles já estão. Mas o grande investimento, a chamada cidade inteligente, não está definido nem o estado e muito menos o município onde será implantada. Eles estão avaliando uma lista de áreas que levantaram - disse Mercadante, após participar de um seminário sobre política industrial e emprego promovido pela Federação das Indústrias do Estado São Paulo (Fiesp) e centrais sindicais.
Equipe do governo negocia locais com a empresaO ministro, que teve uma reunião de mais de três horas com representantes da Foxconn na quarta-feira, informou ainda que uma equipe do governo está negociando com os técnicos enviados pela empresa toda a agenda de investimentos e também a definição da área que abrigará o complexo industrial.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, também presente ao seminário, disse que, em função dos investimentos da Foxconn, em três anos o Brasil será o primeiro país fora da Ásia com uma unidade para produzir telas (displays) de cristal líquido para tablets e celulares, graças às exigências que foram incluídas nas regras do novo Processo Produtivo Básico (PPB), que permitirá a concessão de benefício fiscais.
- Colocamos no novo PPB exigências muito altas, muito pesadas de componentes nacionais num prazo razoavelmente curto. A partir de 2012 nós vamos incorporar cada vez mais nacionalização nos tablets - afirmou Pimentel.

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