Por: Eliane Sobral e publicada no jornal Valor Econômico no dia 16/04/2007
Antonio Peres, presidente da Produto do Ano para a América Latina diz que o trabalho da empresa consiste em organizar as categorias de produtos que serão submetidos ao julgamento dos consumidores. Cada categoria tem no mínimo dois e no máximo seis produtos concorrentes.

Esse comitê será encarregado de fazer a primeira triagem e com base numa planilha de sete itens - com quesitos como atratividade e funcionalidade - decide quais produtos inscritos serão submetidos à avaliação do consumidor.
O trabalho de pesquisa de campo estará à cargo do IBOPE. Neste primeiro ano de pesquisa, explica Peres, serão feitas 5 mil entrevistas em quatro capitais - São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Curitiba. Segundo Angelo Neto, vice-presidente da Produto do Ano Brasil, a meta é estender a pesquisa às demais capitais e cidade litorâneas em 2008 e cobrir todo o país até 2009.
Ele afirma que o principal foco da Produto do Ano, tanto no Brasil quanto nos demais países latino-americanos (a previsão é chegar ao Chile e à Argentina no ano que vem), são as empresas nacionais e de médio porte. Essas empresas têm acesso à pesquisa de opinião e podem conhecer o que o consumidor pensa sobre seu produto e sobre os produtos da concorrência. No exterior, 60% dos clientes da consultoria são multinacionais de grande porte e 40% são locais.
Segundo a consultoria, em 20 anos de existência, o selo já foi auferido a 1,2 mil categorias de produtos. "Queremos ter 60 categorias e 180 produtos em avaliação para receber o selo neste primeiro ano no Brasil", diz Marco Pisanelli, diretor da empresa no Brasil. As empresas cujos produtos forem eleitos o mais inovador pelos consumidores pagam uma taxa de R$ 30 mil para poder estampar o selo por um ano.
Este material está disponível em www.ibope.com.br/CalandraWeb
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David Franklin