sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Coleta de neblina garante água limpa para cidade sul-africana


África do Sul tem um índice pluviométrico anual de 490 milímetros

Por: AFP
água
AFP
Homem demonstra sistema de coleta de água de neblina
Quando a neblina se concentra sobre as montanhas no entorno de uma remota cidade da Áfrida do Sul, as crianças olham para o alto com excitação, sabendo que terão água limpa na escola.

Assim como ocorre em muitas áreas rurais do país, a água corrente na cidade de Tshiavha, província de Limpopo, é escassa, mas redes de coleta de neblina, montadas nas escolas, trazem algum alívio.

Paisagens montanhosas e o clima úmido fazem da cidade de Tshiavha uma das poucas regiões na seca África do Sul onde a neblina pode ser coletada com um sistema usado nos Andes e no Himalaia e que ainda é uma novidade por ali.

Mas com a previsão dos especialistas de que a África Austral ficará mais seca e mais quente nas próximas quatro décadas, estratégias como esta têm atraído novos olhares, enquanto a África do Sul se prepara para sediar a próxima rodada de negociações climáticas da ONU, no final do mês.

Montadas em 2007, com a ajuda de uma universidade local, as redes coletoras de neblina garantem até 2.500 litros de água em um dia bom.

Lutanyani Malumedzha, diretor da escola fundamental de Tshiavha, afirma que a "água é limpa e segura, e não contém produtos químicos".

Segundo Malumedzha, o acesso à água limpa melhorou significativamente a saúde das crianças da escola e reduziu o surto de doenças hídricas.

As crianças costumavam levar suas próprias garrafas d'água para a escola, durante os meses secos e quentes. A água, retirada de poços lamacentos, era inadequada ao consumo humano.

Em algumas áreas, comunidades compartilham a água potável com o gado.

Embora a qualidade da água na África do Sul seja considerada uma das melhores do mundo, comunidades rurais estão muito atrasadas quando se trata de água corrente.

Aprendemos a valorizar a água e a tratá-la como uma commodity preciosa. Nenhuma gota é desperdiçada. Parte dela vai para lá.

Ele apontou para uma horta que abastece a escola com alimentos.

A malha de quatro metros de altura, montada no playground da escola, lembra uma rede de vôlei, exceto pela canaleta que conduz as gotas para um tanque construído a alguns metros dali.

Malumedza explicou que o requer dispensa equipamentos eletrônicos e requer pouca manutenção.

Como se trata de um país relativamente seco, a água é escassa na África do Sul e áreas remotas sem infraestrutura são as mais afetadas pelas mudanças no padrão climático.

Liesl Dyson, pesquisadora da Universidade de Pretória, comentou o caso.

Esta é uma alternativa com boa relação custo-benefício, que pode ser explorada de forma eficiente, em vista dos desafios hídricos que o país enfrenta.

A província de Limpopo, ao norte, na fronteira com Botsuana, Zimbábue e Moçambique, onde fica o famoso Parque Nacional Kruger, é uma das regiões mais quentes do país.

Mas este é um dos poucos lugares do país com um clima propício para a coleta de neblina.

A neblina apenas não é suficiente, também é necessário vento para soprá-la. Não ajuda muito se a neblina apenas se concentrar nas montanhas, sem se mover.
Segundo ela, o sistema foi usado em algumas áreas na costa oeste e no Transkei, província do leste do Cabo.

De acordo com o Conselho para a Pesquisa Industrial e Científica, a África do Sul tem um índice pluviométrico anual de 490 milímetros, a metade da média mundial.

Mesmo sem considerar os efeitos das mudanças climáticas, espera-se que a África do Sul enfrente escassez hídrica em 2025 e há planos de construir uma nova represa em Lesoto para levar mais água ao país.

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Descobertas nuvens de gás formadas após surgimento do Universo

Um grupo de astrônomos descobriu duas nuvens de gás que se formaram após o surgimento do Universo, há 13,7 bilhões de anos, segundo estudos divulgados nesta quinta-feira.

Por: AFP

A composição destes gases corresponde exatamente às predições teóricas da cosmologia moderna sobre as origens dos elementos no Universo.
Foto: ESA

Segundo essa explicação, apenas os elementos leves como o hidrogênio e o hélio foram criados no momento do Big Bang, a teoria mais ampla sobre a origem do Universo. Depois, tiveram de se passar centenas de milhões de anos antes que esse gás primogênio se condensasse para formar estrelas.

Até então, os astrônomos sempre detectaram "metais", um conceito que em astronomia se refere a elementos mais pesados que o hidrogêneo e o hélio.

"Apesar dos importantes esforços para encontrar elementos leves (hidrogênio e hélio) no Universo, não teríamos conseguido isso até esta descoberta", explicou Xavier Prochaska, professor de astronomia e astrofísica da Universidade da Califórnia (oeste dos Estados Unidos) e principal autor do estudo publicado no site da revista americana Science.

"É a primeira vez que observamos gases dos primeiros momentos do Universo que não foram contaminados por elementos mais pesados provenientes das estrelas", explicou.

"A ausência de metais nos indica que este gás é imaculado", completou Michele Fumagalli, outra autora da descoberta.

"É realmente emocionante, já que se trata da primeira prova que confirma plenamente a composição dos primeiros gases formados no início do Universo citada pela teoria do Big Bang", completou.

Os astrônomos descobriram duas nuvens de gás analisando a luz emitida por restos de estrelas longínquas denominadas quasares, com a ajuda de um telescópio do observatório de Keck, no Havaí.

"Pudemos ver também em que lugar do espectro a luz era absorvida pelo gás, o que nos permitiu medir a composição", explicou Fumagalli.

Cada elemento deixa uma marca única no espectro luminoso e esta observação não revelou mais que hidrogênio, segundo os pesquisadores, que afirmaram não ter encontrado rastros de hélio.

Os cientistas destacaram também que poderiam detectar com exatidão a presença de carbono, oxigênio e silício e que estes elementos estavam totalmente ausentes.

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Conheça quatro mitos sobre o funcionamento do cérebro humano


Especialistas explicam que muitas histórias não passam de lendas

Por: BBC Brasil

O cérebro humano é um dos organismos mais complexos do universo e apesar dos esforços dos cientistas, a massa cinzenta que habita nossas cabeças ainda guarda muitos mistérios.

Nos parágrafos a seguir, especialistas ouvidos pela BBC tentam, porém, romper com alguns mitos e inverdades a respeito do cérebro humano e do seu funcionamento. 

"Usamos apenas 10% de nosso cérebro"
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Getty Images
Foi na década de 1970, quando estava na escola, que ouvi dizer, pela primeira vez, que nós usamos apenas 10% dos nossos cérebros.

"Que incrível", pensei. "Talvez haja uma maneira de conseguir acessar aqueles 90% de capacidade cerebral não utilizada. E o que não poderia ser feito com toda a minha massa cinzenta em ação?"

A ideia é absurda. Hoje, avanços em técnicas de mapeamento da atividade cerebral podem provar isso, como explica a professora Sophie Scott, do Institute of Cognitive Science do University College, em Londres

- [Exames] funcionais de imagem demonstraram que há poucas partes do cérebro que não podem ser ativadas por algo.

Mesmo fazendo algo simples, como fechando nossas mãos, usamos muito mais do que 10% do cérebro. Um exame funcional revela que vastas quantidades de células do cérebro entram em ação enquanto planejam e iniciam a contração dos músculos nos dedos e na palma.

"O cérebro tem um lado 'lógico' e um lado 'criativo'"

Anatomicamente, o cérebro está dividido em duas metades - o hemisfério esquerdo e o direito. Existe uma certa divisão de trabalho entre elas, segundo Sophie Scott.

- Existem grandes diferenças entre os lados esquerdo e direito do cérebro. Mas não é o que as pessoas querem dizer quando usam esses termos no discurso comum.

Lendo livros de auto-ajuda e cursos de administração de empresas, você fica com uma noção de que os dois hemisférios são entidades separadas.

O esquerdo tende a ser mostrado como a morada da lógica e da racionalidade. O direito tende a ser descrito como a fonte da intuição e da criatividade. Portanto, se você é uma pessoa lógica, usa mais o lado esquerdo. Se você é do tipo sensível e artístico, usa mais o lado direito.

De acordo com o mito, todos nós seríamos mais bem sucedidos e realizados se aprendêssemos a explorar o potencial total de ambos os hemisférios.

Scott diz que há diferenças na forma como indivíduos lidam com problemas e refletem sobre o mundo, mas isso não tem nada a ver com as diferentes relações de poder entre os dois hemisférios de seu cérebro.

- Algumas pessoas têm ótima capacidade de imaginação visual. Algumas têm boa imaginação auditiva. Existem muitas variações na forma como recebemos informações e as processamos. Mas reduzir isso a cérebro esquerdo "lógico" e cérebro direito "criativo" não reflete o que vemos no funcionamento do cérebro. Além disso, isso sugere que você poderia estar usando um hemisfério mais do que o outro e não é assim que funciona.

Os dois hemisférios se comunicam e trabalham juntos por meio de uma rede complexa de cabos fibrosos conhecida como o corpo caloso, explica a professora. Eles são complementares e trabalham juntos.

"Lua cheia influi comportamento"

Segundo a crença popular, a lua cheia está associada à insanidade - daí viria a palavra lunático.
Entretanto, quando psicólogos e estatísticos estudaram o assunto, não conseguiram a influência da Lua sobre o cérebro humano e o comportamento.

Ou seja, não existe evidência de que haja uma relação entre a ocorrência da lua cheia e acontecimentos como assaltos, prisões, suicídios, chamadas para números de emergência, internações psiquiátricas, envenenamentos e acidentes de automóvel.

Eric Chudler, responsável por vários estudos sobre o assunto, desvenda esse mito.

- A maioria das informações - e houve muitos estudos - indica que não existe uma associação entre a fase da Lua e quaisquer desses comportamentos anormais.

Muitos dos que acreditam no mito da lua cheia são policiais ou profissionais de saúde, profissionais que frequentemente presenciam acontecimentos perturbadores.

Chudler sugere que quando esses eventos traumáticos ocorrem, pessoas nessas profissões estão mais inclinadas a notar lua cheia brilhando no céu do que as mais modestas luas crescentes ou meias luas.

Como resultado, eles apenas fazem associações entre fase da Lua e incidentes anômalos quando a Lua está em sua fase mais óbvia e simbolicamente significativa.

"Ouvir Mozart torna você mais inteligente"
O compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart está no centro de uma teoria que floresceu na década de 1990 e que levou muitos a acreditar que tocar peças do músico para crianças melhoraria o desenvolvimento de seus cérebros, tornando-as mais inteligentes.

Muitas vezes, mitos são criados com base em fatos reais. Esse, em particular, teve origem em um estudo publicado pela revista científica Nature em 1993.

A pesquisa descreveu um experimento no qual estudantes de uma universidade na Califórnia realizaram uma série de tarefas.

Os voluntários que ouviram uma peça de Mozart antes de fazer os testes se saíram um pouco melhor do que os que ouviram músicas para relaxamento ou não ouviram nada.

O efeito positivo da sonata de Mozart sobre o desempenho dos estudantes desapareceu após cerca de 15 minutos. Dois anos mais tarde, a mídia havia transformado as observações do estudo em uma teoria segundo a qual tocar Mozart para crianças jovens melhorava sua inteligência.

Empresas começaram a vender CDs do gênio austríaco a famílias com crianças. Em 1998, nos Estados Unidos, o Estado da Geórgia distribuiu CDs de Mozart para mães com bebês recém-nascidos.

Alguns criaram teorias de que as estruturas musicais das composições de Mozart exerciam uma influência biológica sobre as conexões nervosas do cérebro.

Em estudos posteriores, a verdade acabou se mostrando bem mais prosaica. Especialistas concluíram que qualquer música estimulante tocada antes de uma série de exercícios mentais torna você mais alerta e entusiasmado, então seu desempenho melhora.

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Android detém mais da metade do mercado de smartphones

60,5 milhões de telefones foram vendidos no terceiro trimestre de 2011

Por: AFP

Mais da metade dos smartphones vendidos no mundo no terceiro trimestre do ano são equipados com o sistema operacional Android do Google, disse nesta terça-feira (15/11/11) a empresa Gartner, dedicada a pesquisas sobre tecnologia.

No terceiro trimestre de 2011, foram vendidos cerca de 60,5 milhões de telefones que funcionam com Android, o que supõe que esse sistema operacional possui 52,5% do mercado, contra 25,3% no mesmo período de 2010, afirmou a Gartner.

A Nokia vendeu 19,5 milhões de smartphones equipados com o sistema operacional Symbian no terceiro trimestre do ano, mas sua fatia parcela de mercado caiu de 36,3% há um ano para 16,9% atualmente.

A Apple vendeu 17,3 milhões de iPhones com o sistema operacional iOS. A empresa tem uma fatia de mercado de 15% contra 16,6% um ano atrás.

A BlackBerry foi a marca que teve a maior queda. Apesar de suas vendas terem subido no período para 12,7 milhões de unidades de seu smartphone, sua fatia de mercado caiu de 15,4% há um ano para 11%.

- O Android se beneficiou de uma maior oferta de produtos de massa, de uma competição mais fraca e da menor espectativa por novos produtos com sistemas operacionais alternativos.

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Adeus ao Flash nos dispositivos móveis

Os efeitos do suporte a conteúdo em Flash sobre os navegadores de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, são bastante conhecidos – e criticados há anos.



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Questões como o impacto sobre o desempenho, a duração da bateria ou até mesmo a temperatura dos aparelhos são comuns, embora isso não tenha impedido determinados fabricantes destes dispositivos – em especial entre os tablets Android - de anunciar o suporte a Flash como um diferencial positivo de seus produtos.

Mas a realidade da existência de aparelhos que rejeitaram a inclusão deste plugin e acabaram respondendo por uma fatia considerável do tráfego web gerado por dispositivos móveis é inescapável, e certamente ajudou a moldar o planejamento dos desenvolvedores de conteúdo e de aplicações web, a ponto de tornar evidente uma tendência de adoção de tecnologias alternativas, como o HTML 5, que além de não criarem os mesmos problemas ainda contam com a vantagem de serem baseadas em especificações abertas e acessíveis por todos os interessados.

Mais do que isso: a nova geração de sites e apps em HTML5 e similares tem a vantagem de rodar em navegadores comuns, sem precisar instalar ou manter atualizados plugins de terceiros, e com compatibilidade plena e nativa nas principais plataformas: até mesmo aquelas que destacavam em comerciais de TV o seu suporte a Flash.

Este movimento em direção a padrões e ferramentas abertos me parece positivo para todos os envolvidos. Aliás, quase todos: as empresas que tinham no Flash em si o seu ganha-pão, ou ao menos que o tratavam como um elemento central de seu negócio, certamente tinham razões para tentar evitar, ou até mesmo para negar a existência, desta reação que se desencadeou ao longo dos anos recentes.

Mas na última quarta-feira o último bastião de negação se rendeu: a própria criadora e fornecedora do Flash capitulou no campo de batalha móvel e anunciou que esta tecnologia vai passar a se concentrar no mercado desktop.

No anúncio, a empresa reconhece que o suporte a HTML5 nos navegadores de todas as principais plataformas móveis faz dele o melhor suporte para criar e entregar conteúdo nos navegadores móveis, e assim decidiu passar a contribuir mais intensamente com este padrão.

Os desenvolvedores Flash para navegadores móveis não ficarão completamente órfãos, entretanto: antes de se retirar, a empresa pretende oferecer uma forma de os desenvolvedores empacotarem seus produtos na forma de apps para inclusão nas lojas e repositórios das principais plataformas.

Fica, portanto, o convite aos desenvolvedores web acostumados a tantos anos de dominância do Flash: não façam como a desenvolvedora da plataforma, que insistiu nela até não ser mais possível continuar, e agora vai ter de realizar esforço extraordinário para aderir aos padrões abertos.

Abracem o HTML5 desde já, em todas as plataformas suportadas, e conquistem não apenas a sua independência, mas também um novo grau de liberdade que só os padrões abertos podem oferecer.


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Cientistas descobrem na Austrália ilhas do antigo continente de Gondwana

Cientistas australianos descobriram duas ilhas submersas que fizeram parte de Gondwana, o bloco continental que incluía a maior parte das zonas de terra firme que hoje constituem os continentes do Hemisfério Sul.

Por: EFE

As ilhas marinhas, os planaltos submersos do Montículo Batavia e da Cordilheira de Gulden Draak, foram encontradas nas profundezas do Oceano Índico, a cerca de 1,6 mil quilômetros do litoral de Perth, no sudoeste da Austrália.

A expedição foi comandada por cientistas da Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Mancomunidade de Australia.

No estudo foram utilizados instrumentos para elaborar mapas da região e foram recolhidas amostras rochosas, que devem datar de "milhões de anos", disse a cientista da Universidade da Tasmânia Jacqueline Halpin ao canal de televisão local "ABC".

Há 200 milhões de anos, toda a massa terrestre se dividia em dois supercontinentes: Laurásia, ao norte, e Gondwana, ao sul.

Gondwana se dividiu pela primeira vez há 155 milhões de anos e deu lugar a dois novos blocos continentais: Gondwana Leste (Antártida, Índia, Madagascar e Austrália) e Gondwana Oeste (América do Sul e África).

Mais tarde se dividiu um bloco que integrava às atuais Índia e Madagascar e outro que correspondia ao agora território da Austrália e da Antártida.

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Cordilheira subterrânea da Antártida revela seus mistérios

Por mais de meio século, geólogos têm discutido sobre as origens de uma extraordinária cadeia montanhosa, encontrada sob o gelo do leste da Antártida e com quase 3 km de altitude.

Por: AFP

Como é: Caverna na cadeia montanhosa de Gamburtsev
(Foto: Michael Studinger)
As montanhas de Gamburtsev, cujo nome homenageia o geofísico soviético que as descobriu em 1958, durante exploração no primeiro Ano Polar Internacional, têm 1.200 km de extensão e picos que alcançam os 2.700 metros, entremeados por vales e depressões profundos.

A formação desta cordilheira é um dos muitos mistérios do grande continente branco.

A cordilheira Gamburtsev se formou em um continente geologicamente antigo e há muito tempo livre de movimentações tectônicas que costumam dar origem às montanhas.

No entanto, seus picos pronunciados, semelhantes aos Alpes europeus, atestam claramente para sua formação recente, raramente tocada pelas forças erosivas do vento, da neve e da água.

Em artigo publicado na edição desta quarta-feira, 16/11/11, da revista científica Nature, uma equipe internacional de cientistas afirma ter encontrado a chave para o enigma.

Eles acreditam que a resposta esteja em uma rede de lagos e falhas no leito rochoso, espelhando de forma notável características encontradas nos trópicos africanos, a meio mundo de distância.

"O sistema de falhas da Antártida oriental lembra uma das maravilhas do mundo, o sistema de falhas da África oriental", afirmou o chefe das pesquisas, Fausto Ferraccioli, do British Antarctic Survey (BAS).

"Ele fornece a peça que falta do quebra-cabeça que ajuda a explicar as Montanhas Subglaciais Gamburtsev. Descobriu-se que o sistema de falhas também contém os maiores lagos subglaciais da Antártida", acrescentou.

O sistema de falhas foi encontrado graças a uma segunda exploração da cordilheira Gamburtsev, feita no último Ano Polar Internacional, que foi celebrado entre 2007 e 2009 para cobrir as estações nos dois pólos.

O projeto, que envolveu sete países, mapeou a topografia subglacial da Antártida centro-oriental, usando duas aeronaves Twin Otter, equipadas com radar de penetração e sensores para mapear alterações nos campos gravitacional e magnético da Terra.

O que se propõe é uma narrativa de algo que ocorreu bilhões de anos atrás.

Sete minicontinentes colidiram para formar o supercontinente chamado Gondwana, criando uma cordilheira no ponto de impacto.

Ao final do processo, a rocha que se ergueu neste impacto ruiu, sucumbindo ao próprio peso, e erodiu com o passar do tempo, deixando uma "raiz" subjacente na crosta.

Seguiram-se dois períodos próximos de ruptura, em 250-100 milhões de anos atrás. Por força dos movimentos tectônicos, Gondwana se partiu novamente e criou-se uma fratura de 3 km na crosta do planeta, que se estende da Antártida oriental até a Índia sob o oceano.

Combinada com as falhas, a "raiz" residual ajudou a erguer a terra onde agora está a Antártida oriental.

Ao fazê-lo, desenvolveu-se um extenso sistema de falhas e vales, cujos flancos passaram a ser cortados por rios, e então por geleiras, à medida que a Terra foi resfriando.

Cerca de 34 milhões de anos atrás, as magníficas montanhas foram ocultas pelo manto de gelo da Antártida oriental, uma área do tamanho do Canadá. Como a Bela Adormecida, esta formação preservou sua misteriosa juventude.

"Estamos habituados a pensar que a formação das montanhas se relaciona a um único evento tectônico, ao invés de uma sequência de eventos", explicou Carol Finn, do Instituto Geológico americano (USGS, na sigla em inglês).

"A lição que aprendemos sobre os eventos múltiplos que formaram as Gamburtsev pode influenciar a história de outras cadeias montanhosas", concluiu.

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Número de residências com computador mais que triplica em dez anos

Apenas o número de rádios diminuiu nos domicílios brasileiros de acordo com o Censo

Do R7

O número de domicílios com computador mais que triplicou no Brasil nos últimos dez anos, de acordo com dados do Censo divulgados nesta quarta-feira (16/11/11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De 2000 a 2010, a quantidade de residências que têm o aparelho aumentou 261%, ou seja, o número passou de 10,6% para 38,3%.
Além disso, outros bens duráveis também registraram crescimento no país. No ano passado, 47,1% das residências tinham somente telefone celular enquanto 4,7% possuíam apenas telefone fixo.
Já a porcentagem de casas com ambos (telefone celular e fixo) chegou a 36,1% do total. O único aparelho que registrou queda foi o rádio, que no início da década estava em 87,9% dos lares e, no ano passado, caiu para 81,4%. Os dados fazem parte dos resultados preliminares do Censo Demográfico 2010, aplicado em 11% do total de domicílios do país, ou 6.192.332 em números absolutos.


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Cientistas chineses querem estudar Marte de maneira independente


Projeto tem apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia chinês

Por: EFE

A comunidade científica chinesa se mostrou disposta a estudar Marte de maneira independente após a decepção causada pelo fracasso do lançamento da sonda interplanetária russa Phobos-Grunt, na qual a China colaborava com o minisatélite Yinghuo-1.
Credit: NASA, ESA, the Hubble Heritage Team (STScI/AURA),
J. Bell (Cornell University), and M. Wolff (Space Science Institute, Boulder)
Esta ideia, segundo informou neste sábado (12/11/11) o jornal oficial "China Daily", retoma o projeto criado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia chinês em 2007 para conseguir a tecnologia necessária para uma missão no Planeta Vermelho.

De acordo com Jiao Weixin, cientista da Universidade de Pequim, o fracasso da missão russa "foi uma autêntica decepção", mas este fato "pode acelerar os esforços do país para desenvolver sua capacidade de pesquisa independente".

Para conseguir seu objetivo, a China deverá desenvolver um sistema efetivo de controle remoto assim como fabricar foguetes mais potentes que possam cobrir a distância entre a Terra e Marte, entre 55 milhões e 350 milhões de quilômetros, de acordo com suas órbitas.

O fracasso da sonda russa levou a comunidade científica chinesa a pedir ao Executivo que agilize os processos de aceitação dos projetos apresentados já que, segundo o plano atual, a tecnologia necessária demorará ainda cinco anos para ser desenvolvida.

O interesse dos cientistas de todo o mundo por Marte não é novo e já em 1971 a União Soviética posou um aparelho, o Mars-3, no solo deste planeta. Na atual corrida pela "conquista" de Marte, além de Rússia e Estados Unidos, a China aparece com força após desenvolver sua indústria e tecnologia espacial de maneira notável nos últimos anos.

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Lua de Júpiter pode ter 'vasto oceano' abaixo da superfície

Água em estado líquido pode indicar habitat onde há vida

Por: BBC Brasil

Cientistas disseram ter encontrado sinais de que Europa, uma das luas de Júpiter, possui água abaixo da sua superfície.
http://i2.r7.com/jupiter_europa_tl.jpg
BBC
Os dados de uma nova pesquisa - liderada pela cientista Britney Schmidt - foram publicados esta semana na revista científica Nature.

Eles acreditam que existe um vasto oceano abaixo de uma camada grossa de gelo. Água em seu estado líquido pode servir potencialmente como um habitat para que a vida se forme.

Os cientistas analisaram dados coletados pela sonda Galileu, que foi lançada em 1989.

Americanos e europeus estão preparando novas missões para as luas de Júpiter. Eles esperam poder lançar novas sondas ainda nesta década ou no começo da próxima.

BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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Google lança serviço de música para brigar forte com a Apple

Concorrente do iTunes, Google Music disponibiliza banco de 20 mil canções gratuitas

Do R7

O Google lançou nesta quarta-feira (16/11/11) um serviço que permite que os usuários baixem músicas e ouçam canções no computador ou em outros aparelhos, como celulares e tablets. O Google Music vai funcionar integrado ao sistema operacional Android e terá um banco de 20 mil canções gratuitas. Mas, por enquanto, o serviço só estará disponível nos EUA. O produto chega para competir com o iTunes, serviço da concorrente Apple que tem uma função parecida, e é apontado como responsável por uma revolução na venda de músicas digitais.

Com o Google Music, o internauta poderá ouvir músicas de qualquer banda na internet ou em aparelho eletrônico com apenas um download. Já que, o serviço permite acessar sua lista de músicas de qualquer mídia sem precisar transferir o arquivo.

Dentro do banco de 20 mil canções disponibilizadas gratuitamente estão bandas como Coldplay, Rolling Stones e Shakira. Além disso, o cliente poderá comprar outras músicas que vão custar entre U$ 0,99 (R$ 1,74)* e U$ 1,29 (R$ 2,27)*. No entanto, esta não é a única forma de acessar o conteúdo.

Google Music também permite compartilhar músicas com amigos, inclusive por meio do Google +, rede social da mesma empresa. Assim, se um amigo do usuário comprar uma música e recomendar aos colegas, estes poderão ouvi-la de graça uma única vez.

Para o lançamento do produto, o Google anúncio parceria com três gravadoras norte-americanas. De acordo com o anunciado hoje, o Google Music vai vender músicas da Universal Music, da Sony Music Entertainment e da EMI. Além disso, a empresa diz ter feito contrato com várias gravadoras independentes.

* Cotação do dia 16/11/2011.

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Cientista tenta desvendar mente de psicopata que matou menina

Brian Dugan já foi condenado por estupro algumas vezes e por mais dois assassinatos.

Por: BBC Brasil

Cientistas nos Estados Unidos examinam o cérebro de um assassino serial como parte de um estudo para tentar entender a ligação entre comportamento anti-social e a estrutura cerebral.

Quando Brian Dugan se declarou culpado pelo estupro violento e assassinato da menina Jeanine Nicarico, de sete anos de idade, ele parecia se enquadrar no estereótipo do assassino serial.

Ela foi morta em 1983, embora o crime só tenha sido confessado em 2009. Naquela época, ele já havia sido condenado por estupro algumas vezes e por mais dois assassinatos: uma outra menina de sete anos e uma enfermeira de 27 anos que ele atropelou antes de violentar e matar.

Se a pena de morte não tivesse sido suspensa no Estado americano de Illinois, Dugan teria sido executado.Curiosamente, ele não mostrou remorso por nenhum de seus crimes. Cientistas acreditam que a falta de empatia possa ter relação com isso.

O neurocientista Kent Kiehl da Universidade do Novo México examinou seu cérebro como parte de um estudo.

- Ele tem dificuldade para entender porque as pessoas se importam com o que ele fez. Clinicamente é fascinante.

Kiehl é considerado um pioneiro em uma área avançada da neurociência comportamental: a que tenta entender as funções dos cérebros dos psicopatas e desenvolver tratamentos para suas condições.

Ela é controversa porque, por milhares de anos, homens como Dugan foram rotulados não como doentes, mas malignos. Na literatura e no cinema, o termo psicopata não é usado para diagnosticar alguém por quem deveríamos ter simpatia, mas sim medo.

- Tendo a ver os psicopatas como pessoas que sofrem de uma desordem, portanto não usaria o termo 'mau' para descrevê-los.

Culpa

Então o que exatamente é um psicopata?

- Clinicamente a definição é alguém com uma pontuação alta em traços como falta de empatia, culpa e remorso. Eles são muito impulsivos: tendem a não planejar ou pensar antes de agir. Eles têm a tendência de se envolver em problemas desde muito jovens.

Sabemos há tempos que muitas pessoas em prisões apresentam sintomas de psicopatia, mas até hoje sabemos pouco sobre a condição.

Para entendê-la usando a neurociência, Kiehl construiu em seu laboratório um inédito scanner cerebral móvel. Ele é equipado com a mais moderna tecnologia magética e transportado em um caminhão, para poder entrar em prisões de segurança máxima.

Ele o usou para dois tipos de análises do cérebro de Dugan: para examinar sua densidade e suas funções.

- O cérebro de Brian tem níveis baixos de densidade em um sistema que chamamos de paralímbico.

O sistema paralímbico é um 'circuito comportamental' no cérebro que inclui regiões como a amígdala e o córtex pré-frontal. Cientistas já sabiam que estas áreas são associadas com o processamento das emoções.

Ao longo do século passado, pessoas com danos cerebrais nestas áreas foram estudadas porque seu comportamento mudava repentinamente e eles se tornavam anti-sociais.

- Concluímos que estes sistemas não se desenvolveram normalmente em Brian.

A psicopatia parece envolver uma falta de desenvolvimento nestas regiões, o que pode ser geneticamente determinado.

Método

Kiehl também monitorou a reação do cérebro de Brian Dugan a algumas imagens perturbadoras, como a de rostos de pessoas sofrendo. Ao examinar o cérebro em tempo real, a meta era testar suas funções cerebrais.

Os exames mostraram que havia relativamente pouca atividade no sistema paralímbico de Dugan durante o processamento de emoções.

- Durante os estudos, Brian terminava as sessões de scanner dizendo 'tive dificuldade em entender o que você queria que eu fizesse'. Ele cometeu mais erros do que outros cometeriam.

Segundo Kiehl, este é um padrão de atividade cerebral que prova que os psicopatas simplesmente não têm uma habilidade emocional, da mesma forma que outros tem menores habilidades intelectuais.

Ele obteve resultados similares com um grande número de pessoas, em prisões americanas. Isto significa que Dugan simplesmente não tem noção do mal que causou.

- Falar com ele sobre seus crimes é como perguntar o que ele comeu no café da manhã.

Ele também admite que, de certa forma, não é surpresa que o cérebro de alguém tão diferente e anti-social também pareça diferente de outros cérebros.

- Mas só agora que podemos ver o quanto seus cérebros são diferentes, é que as pessoas estão prestando atenção.

Futuro

Então, o que o sistema legal deve fazer com esses dados?

Pesquisas como a feita por Kiehl alimentam o debate sobre quanto as leis deveriam mudar para acomodar o que hoje sabemos sobre como o 'mal comportamento' é causado por condições físicas.

Esta visão da lei criminal é geralmente chamada de 'neuro-lei'. É uma visão de futuro controversa, na qual o julgamento moral de um criminoso é substituído pela visão de que alguns deles têm cérebros doentes que precisam ser tratados.

Kiehl acredita que um maior entendimento da psicopatia possa levar a sentenças diferentes e, em especial, o fim de penas de morte para psicopatas.

- Minha esperança é que a neurociência ajude o sistema legal a entender que estes indivíduos têm uma deficiência tratável.

Tais tratamentos não deveriam começar após alguém cometer um ato terrível, diz ele. Por isso, Kiehl trabalha junto com outros cientistas para projetar intervenções em crianças que demonstram os sintomas, antes que eles piorem.

Ele acredita que a história de vida de Dugan demonstra que ocorreram momentos cruciais nos quais poderiam ter sido feitas intervenções.

- Brian sofreu desde pequeno. Ele teve um comportamento clássico: incendiou, machucou animais, feriu seus irmãos e irmãs.

Embora ele tenha ido a psicólogos na infância, estes não entendiam bem sua condição. De fato, crianças com sintomas ligados a psicopatia geralmente respondem mal às técnicas usadas para outras crianças com problemas de comportamento. .

Por terem falta de habilidades emocionais, quando os professores tentam fazer com que sintam remorsos, isto os confunde e aumentam as chances de eles ferirem os outros.

A esperança é o desenvolvimento de um diagnóstico específico para estas crianças - desordem de insensibilidade - e a partir daí, o desenvolvimento de programas e treinamentos específicos para a doença.

Na essência, estas crianças devem ser ensinadas a terem reações que a maioria tem automaticamente. O estudo de Kiehl em prisões de segurança máxima vem inspirando outros laboratórios nos EUA e na Grã-Bretanha, que trabalham diretamente com crianças.

- Você pode prevenir estes indivíduos como Brian de se tornarem os indivíduos que são hoje.

*O programa Brain Culture é transmitido pela BBC por rádio para a Grã-Bretanha
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Game On conta história dos videogames. Teste seus conhecimentos

Mostra surgiu na Inglaterra e chega ao Brasil pela primeira vez

Do R7

A exposição Game On foi aberta na última quinta-feira (10/11/11) em São Paulo e conta a história do videogame desde os primórdios até os últimos lançamentos. A mostra traz painéis explicativos e didáticos da evolução dos games.
game on exposição
João Varella/R7
Jogos de inúmeras plataformas estão à disposição de quem quiser experimentar
Dez monitores ficam à disposição do público para tirar dúvidas sobre o histórico do videogame. Logo na entrada da exposição a réplica de Spacewar, tido como o primeiro videogame, fabricado em 1962, exposta na Game On.
Spacewar rodava no computador-trambolho PDP-1, que era usado principalmente para fins militares nos Estados Unidos.
A exposição Game On é uma mostra itinerante surgida na Inglaterra e que já esteve em dez países e é a primeira vez que ela vem ao Brasil. Ela é dividida entre jogos do passado, infantis, japoneses, norte-americanos e atuais.
Jogos de inúmeras plataformas estão à disposição de quem quiser experimentar – desde nostálgicos como o Nintendo, obscuros como o Jaguar (lançado pela Atari nos anos 90) e até contemporâneos como Xbox 360 com Kinect, o acessório que dispensa controles.


Seções

Os visitantes terão à disposição diversas seções sobre o universo dos games, entre elas kids e cultura do videogame em diferentes países.

Uma das seções que mais atraem o público é o espaço dedicado aos primórdios dos videogames, com jogos de Arcade (como Pac-Man, Defender e Donkey Kong) e outros consoles antigos, desde o ano de 1972.

Serviço
Game On
Onde: MIS (Museu da Imagem e do Som) – Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo, SP
Quando: Terças a sextas das 12h às 21h; domingos, sábados e feriados das 11h às 21h. Até 8 de janeiro de 2012
Quanto: R$ 5 a R$ 10
Mais informações: www.mis-sp.org.br


LINKS RELACIONADOS:



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Teleduc: Software livre para criação e administração de cursos na web

O TelEduc é um ambiente para a criação, participação e administração de cursos na Web.

Por: Gustavo Freitas em software livre, web 2.0

Recentemente escrevi aqui no GF Soluções um artigo com uma relação de 5 ferramentas gratuitas para serem utilizadas na educação e tive muito retorno, já que é um tema que muitos educadores estão procurando.
Além dos comentários no artigo recebi também alguns e-mails com sugestões de ferramentas, entre elas, hoje vou destacar o Teleduc, que é um software livre sob os termos da GNU versão 2. Ele é traduzido em 3 idiomas.

Confira a definição do site do Teleduc:

O TelEduc é um ambiente para a criação, participação e administração de cursos na Web. Ele foi concebido tendo como alvo o processo de formação de professores para informática educativa, baseado na metodologia de formação contextualizada desenvolvida por pesquisadores do Nied (Núcleo de Informática Aplicada à Educação) da Unicamp.
O TelEduc foi desenvolvido de forma participativa, ou seja, todas as suas ferramentas foram idealizadas, projetadas e depuradas segundo necessidades relatadas por seus usuários.
Com isso, ele apresenta características que o diferenciam dos demais ambientes para educação a distância disponíveis no mercado, como a facilidade de uso por pessoas não especialistas em computação, a flexibilidade quanto a como usá-lo, e um conjunto enxuto de funcionalidades.
O TelEduc foi concebido tendo como elemento central a ferramenta que disponibiliza Atividades. Isso possibilita a ação onde o aprendizado de conceitos em qualquer domínio do conhecimento é feito a partir da resolução de problemas, com o subsídio de diferentes materiais didáticos como textos, softwares, referências na Internet, dentre outros, que podem ser colocadas para o aluno usando ferramentas como: Material de Apoio, Leituras, Perguntas Frequentes, etc.
A intensa comunicação entre os participantes do curso e ampla visibilidade dos trabalhos desenvolvidos também são pontos importantes, por isso foi desenvolvido um amplo conjunto de ferramentas de comunicação como o Correio Eletrônico, Grupos de Discussão, Mural, Portfólio, Diário de Bordo, Bate-Papo etc., além de ferramentas de consulta às informações geradas em um curso como a ferramenta Intermap, Acessos, etc.

Por todo o Brasil, mais de 4 mil instituições de ensino utilizam o Teleduc para gerenciar seus cursos online, confira no link abaixo uma relação dessas instituições.
Quem utiliza o Teleduc


Links Relacionados:
Se você está interessado no aplicativo, segue abaixo alguns links que podem lhe ajudar:
E você, o que achou do Teleduc? Já conhecia a ferramenta? Deixe sua opinião nos comentários.

#Alterado do Original

Aliança Toshiba-Hitachi-Sony comprará fábrica da Panasonic

A nova empresa vai investir cerca de 100 bilhões de ienes (1,28 bilhão de dólares).

Por: Durba Ghosh em BangaloreO fundo público-privado que irá adquirir as operações de pequeno e médio porte da produção de painéis LCD da Toshiba, Hitachi e Sony também irá comprar uma fábrica da Panasonic por cerca de 20 bilhões de ienes (255,5 milhões de dólares), afirmou o jornal japonês Nikkei.A Innovation Network do Japão já anunciou planos de combinar os negócios de LCD das três empresas em uma única operação. A nova companhia, na qual o fundo terá 70 por cento de participação, deverá ser criada no próximo mês de abril, disse o jornal.Embora a fábrica da Panasonic no Japão seja destinada à produção de painéis de LCD para televisores maiores, a compra vai ajudar a empresa a impulsionar a produção e economizar em custos de investimento, afirmou o jornal.A nova empresa vai investir cerca de 100 bilhões de ienes (1,28 bilhão de dólares) para converter a unidade de LCD para TVs da Panasonic em uma unidade fabril para a produção de LCDs pequenos e médios destinados a telefones e tablets, disse o Nikkei.A fábrica começará a produzir painéis de LCD para smartphones e tablets aproximadamente no segundo semestre de 2012, disse o jornal.A Panasonic, que possui uma nova fábrica separada para produzir LCD de TVs, já decidiu reduzir a escala de produção de LCDs para melhorar a rentabilidade de seus negócios de TV, disse o Nikkei.Copyright Thomson Reuters 2011Este material está disponível em Noticias.R7.com/Tecnologia-e-Ciencia