sábado, 18 de junho de 2011

Como instalar aplicativos no Android

Confira neste guia passo a passo como instalar aplicativos em seu aparelho com sistema operacional Android através do Baixaki.

O sistema operacional desenvolvido pela Google para smartphones e pequenos gadgets já é um sucesso. Empresas como a Motorola e a HTC já firmaram parcerias sólidas, lançando um aparelho após o outro com Android.
O Baixaki criou uma sessão especial para os usuários deste SO, e você está confirindo aqui no Blog David-Invictus, com seleção dos melhores aplicativos para baixar e instalar em seu aparelho. Veja a seguir, no guia passo a passo, como fazer o download através do QR Code – um código de barras em 2D com o link necessário para acessar o aplicativo.
Android
Como ler o QR Code?
O código de barras pode ser lido através da câmera digital do aparelho, mas, para isso, é necessário ter um aplicativo que possa fazer esta leitura. Existem vários programas que podem fazer isso, vamos indicar o mais simplificado deles.
 Android Market     Barcode Scanner     QR Code
Acesse o Android Market no Menu de seu aparelho e procure por Barcode Scanner. Selecione o programa e clique em “Instalar”. O arquivo é pequeno e sua instalação é rápida.
Instalar
Ao abrir o aplicativo, ele traz uma breve explicação em inglês. Selecione a opção “Concluído para que Barcode Scanner comece a funcionar.
Concluir
Como instalar aplicativos através do QR Code
No Baixaki, cada aplicativo tem seu próprio QR Code. Tudo que você precisa fazer é abrir o Barcode Scanner e apontar a câmera do aparelho para o código de barras. Não é necessário apertar nenhum botão.
Lendo QR Code.
Utilizando a conexão via plano de dados ou Wi-Fi, imediatamente o aplicativo lê o código e envia as informações para o aparelho, na forma de um link para o Android Market.
Abrir link.
Clique na opção “Open Browser” (Abrir browser) e a página do programa no Android Market se abre. Basta clicar em “Instalar” para iniciar o processo de download.
Agora, navegue pela sessão Android do Baixaki e confira as melhores opções de aplicativos para seu smartphone!
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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Buraco negro 'mata' estrela gigante e lança raios gama na Via Láctea

Estudo foi feito por astrônomos britânicos e divulgado na revista 'Science'.

Explosão ocorrida há 3,8 bilhões de anos foi detectada só agora na Terra.

Do G1, em São Paulo

Um estudo feito por astrônomos britânicos revelou como a destruição de uma estrela pode ter causado uma das maiores explosões já registradas no Universo. A descoberta é tema da edição desta semana da revista "Science" e foi divulgada nesta quinta-feira (16/06).
Estrela é 'engolida' após contato com buraco negro. (Foto: Mark A. Garlick / Universidade de Warwick)
Estrela é 'engolida' após contato com buraco negro. (Foto: Mark A. Garlick / Universidade de Warwick)
Os cientistas da Universidade de Warmick acreditam que o astro foi aniquilado ao entrar em contato com um buraco negro há 3,8 bilhões de anos. O resultado do encontro foi a emissão de dois feixes de raios gama (veja figura abaixo), um deles liberado na direção da Via Láctea.
A explosão - que recebeu o nome de Sw 1644+57 - ocorreu no centro de uma galáxia localizado na direção da constelação do Dragão, típica nos céus no hemisfério norte da Terra.
O fenômeno só pôde ser conhecido agora pois a Via Láctea estava no caminho quando o feixe de raios gama chegou até o nosso planeta, após atravessar a distância de 3,8 bilhões de anos-luz.
Ilustração mostra como teria sido a emissão dos raios gama após a explosão da estrela. (Foto: Mark A. Garlick / Universidade de Warwick)
Ilustração mostra como teria sido a emissão dos raios gama após a explosão de uma estrela gigante.
(Foto: Mark A. Garlick / Universidade de Warwick)
Para o estudo, os astrônomos usaram informações do Telescópio Espacial Hubble, do satélite Swift, da Nasa, e do Observatório Chandra, especializado em raios x. A explosão foi detectada pela primeira vez em 28 de março e foi monitorada desde então, já que a emissão dos raios gama ainda não parou de acontecer.

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Foto de telescópio mostra 'raio verde' antes da Lua sumir no horizonte

Coloração aparece como efeito da atmosfera terrestre.

Efeito é raro de ser observado no ocaso do satélite natural.


Do G1, em São Paulo

Um astrônomo do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) conseguiu detectar um efeito visual durante o ocaso da Lua causado pela refração da atmosfera terrestre e raro de ser observado: um raio verde no topo do satélite (veja foto abaixo).
A imagem foi obtida com o Very Large Telescope (Telescópio Muito Grande, em tradução livre), instrumento localizado no Chile. Gerhard Hüdepohl, engenheiro eletrônico do ESO, foi o responsável pela realização da foto.
Raio verde Lua 2 (Foto: G.Hüdepohl / ESO)
Raro de ser detectado, o raio verde aparece no topo da Lua na imagem divulgada pelo Observatório Europeu do Sul. O fenômeno ocorre pela refração sofrida pela luz na atmosfera terrestre. (Foto: G.Hüdepohl / ESO)
Os raios verdes são mais comuns de serem vistos durante o pôr do sol, em lugares com atmosfera muito limpa e quando o observador está a uma distância ideal da linha do horizonte. O fenômeno dura apenas alguns segundos.

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'Anel verde' em nebulosa é revelado em imagem obtida por telescópio

Região conhecida como RCW 120 possui gases quentes e poeira. Cientistas acreditam que brilho do objeto vem de estrelas gigantes.

Do G1, com informações da Associated Press

Uma foto divulgada na quarta-feira (15) pelo Telescópio Espacial Spitzer, da agência espacial norte-americana (Nasa), mostra um anel verde na região da nebulosa RCW 120, localizada a 4,3 mil anos-luz da Terra.
O objeto está dentro da Via Láctea e é feito de gases quentes e poeira. Já o brilho em cor de "esmeralda" pode ser explicado, segundo os cientistas, como um efeito de estrelas gigantes do tipo O que "habitam" aquela região do espaço.
Estrelas do tipo O são as que possuem mais massa entre todas as conhecidas. Duram apenas milhões de anos - muito menos do que astros como o Sol, que podem existir durante mais de 10 bilhões de anos.
A cor da foto é artificial, já que os olhos humanos não conseguiriam detectar o anel, que é composto por dados em infravermelho, captados pelo Spitzer e representados na imagem abaixo.
O objeto está localizado na direção da constelação de Escorpião, um dos principais símbolos do céu de inverno no hemisfério sul. Com o auxílio de instrumentos ópticos, RCW 120 pode ser vista nas proximidades da "cauda" do escorpião, representada pela estrelas Shaula e Lesath.
Cor esmeralda do anel em RCW 120 pode ter explicação no brilho de estrelas gigantes do tipo 'O'. (Foto: Nasa / via AP Photo)
Cor esmeralda em RCW 120 pode ter explicação no brilho de estrelas do tipo 'O', que podem ser vistas no centro da foto, em cor vermelha. (Foto: Nasa / via AP Photo)
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Emma Watson ficou horrorizada com cena de Harry Potter

RIO DE JANEIRO - As gravações da saga Harry Potter foram encerradas há meses. Mas Emma Watson não consegue esquecer uma das últimas tomadas do longa “Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2”. A atriz revelou ao site da MTV americana que ficou bastante assustada com a cena da batalha entre Voldemort e o famoso bruxinho na última parte da franquia.
FAMOSIDADES
Divulgação
Emma disse que os efeitos especiais usados na sequência eram tão realistas que ela ficou em choque. “Colocaram tampões em nossos ouvidos para proteger nossos tímpanos, mas mesmo assim você ainda podia ouvir. Há uma cena onde eles detonam bombas, assim, ao nosso lado. Eu estava absolutamente aterrorizada”, contou.
A estrela considera a produção o seu preferido no projeto. “Este é o melhor, porque é o final. Nós colocamos nosso coração e alma, sangue e vísceras e lágrimas nele”, afirmou. O longa será lançado mundialmente no dia 15 de julho. Depois de dar adeus a Hermione, a loira bate ponto no set de filmagem do filme “Perks of Being a Wallflower”.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Por favor, abra a mente, o Marketing mudou

Conceitos do passado não fazem mais sentido no Marketing de hoje

Por Bruno Mello, do Mundo do Marketing

Como se faz uma promoção hoje em dia? É igual há 20 anos? Certamente não. Antes disso: como nasce e como se desenvolve um planejamento estratégico em pleno século XXI? Algumas poucas coisas não mudaram, é verdade, mas muitas se transformaram e alteraram de forma avassaladora a forma como se faz Marketing. Não vou elencá-las. Para ficar apenas na seara promocional, multiplicaram-se os pontos de contato com o consumidor e as dificuldades de acessá-lo. Para chamar a sua atenção, envolvê-lo e aumentar as vendas, é necessário se reinventar.
Semana passada, uma discussão me chamou atenção. Na verdade, uma tentativa de discutir, durante o julgamento de um prêmio, sobre a essência do Marketing Promocional. Enquanto uma minoria defendia uma essência de 20 anos atrás, a maioria olhava para o presente e enxergava outras possibilidades diante de uma realidade bem diferente. É importante dizer que não há nenhum problema com a disciplina, mas sim na visão de profissionais que não olham o mundo em sua volta. O próprio julgamento dos trabalhos mostrou isso.
Pouquíssimos cases saíram do comum e chamaram atenção pela inovação, enquanto outros fizeram mais do mesmo e sequer foram considerados. Mas houve aqueles que realizaram o trabalho de casa bem feito, seguindo as regras do mercado atual, e conseguiram seus prêmios. Isso mostra como ainda há uma minoria, que infelizmente não é tão minoria assim, que pensa como se estivéssemos no século XIX. Ficou provado que as ações embasadas num modelo de 20 anos atrás não são mais suficientes para entregar os resultados exigidos em 2011 e daí para frente. O mundo mudou e o Marketing deve mudar. Simples assim.


Pensamento de vanguarda

Isso não vale apenas para o Marketing Promocional. Vale principalmente para a estratégia, para o modelo de negócio e o modelo de gestão das empresas. O Marketing de toda companhia deve representar a vanguarda de pensamentos, planos e ações. E, como sempre, deve ser holístico, perpassar toda a organização, desde a estratégia até o café servido aos visitantes.
Quem trabalha com Marketing precisa capitanear as mudanças, preparar a empresa para os novos desafios, sem ficar pensando como se o mundo fosse o mesmo da época dos dinossauros. Seria o começo do fim. Já temos muitas áreas engessadas e retrógradas dentro das empresas. O Marketing tem que ser diferente e provar que não é só um departamento que gasta dinheiro.
Quem deixa de ver as mudanças pelas quais as pessoas, o mercado e o Marketing passaram não quer enxergar a realidade e não está preocupado com o futuro do seu negócio. Ficar preso a conceitos e modelos de 10, 15, 20 anos atrás é como jogar uma ancora no meio do mar e ficar parado no tempo. Só que até o mar mudou e um tsunami pode afundar o seu barco em questão de segundos.


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Vaca clonada deve produzir leite similar ao humano

Na Argentina, a bezerra foi apresentada por Cristina Kirchner. O animal foi batizado de Isa.

Do Globo Rural

A Argentina apresentou uma bezerra capaz de produzir leite com características muito semelhantes ao dos humanos.

O animal, nascido em abril no Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária, foi batizado de Isa.
A bezerra recebeu, através de métodos de transgenia, dois genes humanos presentes no leite das mulheres e importantes para as crianças recém-nascidas. Segundo os pesquisadores, umas das proteínas ajuda a melhorar a quantidade de ferro no sangue e a outra tem função antibacteriana.
A presidente Cristina Kirchner comemorou o resultado das pesquisas.

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Magazine Luiza compra Lojas do Baú

Varejista investiu R$ 83 milhões na transação

Por Juliana Castro, do Mundo do Marketing


O Magazine Luiza e a BF Utilidades assinaram na última sexta-feira, dia 10, um memorando de entendimentos para a aquisição do Baú da Felicidade. O negócio será fechado no dia 31 de julho e custou R$ 83 milhões. A iniciativa faz parte da estratégia da empresa de se fortalecer nos mercados onde atua, especialmente a Grande São Paulo.
A transação envolve 121 lojas da empresa do Grupo Silvio Santos, incluindo pontos de venda, escritórios, centros de distribuição, sistemas de informática e a base de clientes. Com a aquisição, o Magazine Luiza aumenta sua área de vendas em 46 mil metros quadrados, o que equivale a 11% do espaço atual.
A marca conta com expertise na compra de grandes redes. A primeira delas foi realizada em 1976, com a incorporação das Lojas Mercantil. A mais recente ocorreu em 2010, com a aquisição das Lojas Maia e a entrada na rede no Nordeste. A compra das Lojas do Baú é a 13ª do Magazine Luiza e contempla unidades localizadas no Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

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Qual a diferença entre 3G e 4G?


Os celulares evoluem com uma velocidade impressionante. Para acompanhar tal desenvolvimento, as redes móveis devem evoluir juntas, muitas vezes até mais rápido que os hardwares dos celulares. Mas você sabe qual é a diferença entre 3G e 4G?

Motorola Photon 4G, smartphone com rede 4G (Foto: Divulgação)
Motorola Photon 4G, smartphone com rede 4G (Foto: Divulgação)
A primeira geração (1G) de redes móveis surgiu na década de 80 com a tecnologia AMPS (Advanced Mobile Phone System). Era totalmente analógica e suscetível a interferências. Seu sinal era interceptado com facilidade, bastava alguém sintonizar na mesma frequência que seu celular trabalhava para escutar sua conversa. Além disso, seu telefone podia ser clonado com mais facilidade que atualmente.
Samsung Infuse com rede 4G (Foto: Divulgação)
Samsung Infuse com rede 4G (Foto: Divulgação)

A segunda geração (2G) surgiu na década de 90, mas muitos celulares ainda continuavam a usar a tecnologia 1G. A transição de uma geração para outra ocorre de forma lenta, já que demanda troca de aparelhos para suportarem a nova tecnologia. Com as redes 2G houve a troca do analógico para digital, como o sinal não era mais analógico era possível agora ser codificado.

Com essa geração ganhamos um recurso que hoje é trivial: enviar e receber SMS. Os aparelhos celulares reduziram seu tamanho e passaram a consumir menos bateria. Com isso, os preços também reduziram. Mas o celular ainda era um luxo para poucos. No decorrer da década os preços ficaram mais populares.
A rede 3G surgiu em meados de 2001 prometendo interatividade via internet móvel no seu celular. A rede 3G possui cobertura com qualidade superior a suas antecessoras. Com o advento dessa tecnologia novos serviços foram desenvolvidos. Passou a ser possível a realização de videoconferência, download de vídeos, jogos interativos e Voz sobre IP, tudo isso na tela do seu celular e tablet. E as funções estão disponíveis em qualquer lugar, desde que haja cobertura da sua operadora.

Já ouviu falar de LTE? Pois bem, essa é a tecnologia de quarta geração que será implantada no Brasil. Quais serão as diferenças entre 3G e 4G? O TechTudo responde isso pra você neste artigo.

3G x 4G

A terceira geração revolucionou a telefonia móvel, pois com ela foi possível navegar em tempo real na internet até em lugares fechados, como elevador e metrô, algo que não era possível com 2G.

O 4G terá todos os benefícios do 3G e outros mais, como velocidade superior de quatro a cem vezes em comparação ao 3G. Além de suportar mais protocolos de redeNo 4G algumas aplicações terão prioridade sobre outras conforme necessidade, alocando a conexão de forma inteligente. Os padrões de telecomunicações são definidos pelo ITU (International Telecommunication Union), que é uma agência das Nações Unidas.

No exterior, a tecnologia 4G já está disponível em alguns países da Europa, Ásia e nos EUA.

A tecnologia 4G

Na internet encontramos muitos artigos falando sobre as diferenças entre 3G e 4G. Os dois padrões que competem pelo mercado de 4G hoje são o WIMAX, com a versão 802.16M, e o LTE Advanced (Long term evolution).
A tecnologia LTE, desenvolvida pela Third-Generation Partnership Project (3GPP), é uma evolução do High-Speed Packet Access (HSPA). Você já deve ter reparado que quando está conectado ao 3G aparece a letra H indicando que a conexão está estabelecida, pois é o HSPA.
A tecnologia LTE usa novas técnicas de moduação, por isso consegue alcançar altas taxa de downlink. Abaixo é mostrada a evolução das redes digitais, que vai desde o 2G até o 4G. O LTE usa como modulação: OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplex) e MIMO (Multiple Input Multiple Output), que aumenta a capacidade das ondas de transmissão.
A tecnologia LTE é uma evolução das redes 3G atuais. Poderemos usar TV interativa, blogs de vídeo móvel, jogos avançados e serviços profissionais, além de tantos outros recursos.
Evolução das redes digitais (Foto: Teleco)
Evolução das redes digitais (Foto: Teleco)
O LTE vai oferecer benefícios não apenas às operadoras, mas também aos consumidores. Em um primeiro momento, o preço do serviço será alto, pois a demanda da tecnologia será pequena. Conforme as pessoas forem adquirindo aparelhos compatíveis com a tecnologia, a tendência é que o preço diminua, assim como ocorre hoje com o 3G.
O 4G vai se aproximar à internet fixa com relação a velocidade. A tecnologia LTE permite que velocidades superiores a 200Mbit/s sejam atingidas. A empresa Ericsson, por exemplo, conseguiu taxas acima de 150Mbit/s. Essas taxas já atendem aos requisitos exigidos pelo ITU.
No Brasil algumas operadoras estão em fase de teste do 4G, mas, como já comentado em artigo do TechTudo, a prioridade do governo é que as operadoras ofereçam a tecnologia nas cidades sede da Copa de 2014 primeiro.
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O Facebook pode derrubar o Google?

Entenda como a rede social com maior número de usuários no planeta pode desbancar a gigante das buscas e conquistar uma hegemonia nunca vista na história da internet.

Porém, o monopólio cada vez mais amplo da Google pode estar com os dias contados. A mais nova sombra da empresa de Larry Page e Sergey Brin atende pelo nome de Facebook, a poderosa rede social que, em 2011, pode atingir a expressiva marca de 1 bilhão de usuários, um sétimo da população do planeta Terra.
Embora os objetivos das empresas possam parecer distintos, o modelo de negócio adotado por ambas é o mesmo. Todas obtêm a maior parte de suas receitas graças à publicidade. E, um dos maiores triunfos das duas corporações é o fato de conseguirem direcionar, da forma mais eficiente possível, quem verá exatamente o que na internet.

Mas o que aconteceria se o Facebook decidisse incorporar o papel do Google? Será que a rede social de Mark Zuckerberg é capaz de ser mais eficiente para os usuários, apresentando resultados mais relevantes e precisos, sem que, para isso, seja preciso sair das páginas do Facebook? Ao que parece, o cenário não é tão improvável assim.

Mais um entra na briga

Relevância. Essa é a palavra-chave para determinar quem será ou não bem-sucedido na internet. E em se tratando de sites de buscas, ninguém havia conseguido ser mais eficiente do que o Google até então. Seu algoritmo de busca, aliado a uma série de padrões de indexação adotados pela maioria dos sites, fizeram com que a ferramenta se tornasse referência.
Entretanto, ocupar uma posição de destaque no Google está, aos poucos, deixando de ser a única forma de ganhar destaque. Serviços como o Twitter, por exemplo, ou a ferramenta “Curtir”, disponível no Facebook, podem tornar uma página muito mais relevante e acessada, ainda que ela não ocupe uma posição de destaque nas buscas.
Assim, com uma verdadeira avalanche de páginas tornando-se populares sem sequer passar pela busca do Google, o conceito de relevância ganha outro significado. Em vez de o algoritmo determinar o que deve ser listado por primeiro, o papel de ordenação e visibilidade de um tipo de conteúdo passa diretamente às mãos do usuário.
Para tentar conter o avanço das alternativas ao buscador, a Google decidiu implementar em seu principal serviço o “+1”, uma espécie de “Curtir” que impacta diretamente na relevância  dos resultados exibidos na busca. Assim, além do resultado tradicional listado pelo algoritmo, o usuário passar a ser um editor de conteúdo, já que os mais clicados são destacados nos resultados.

Diga-me com quem andas e te direi quem és

Se para um usuário anônimo é possível encontrar resultados bem próximos do que se espera numa pesquisa, imagine o quão eficiente pode ser um buscador que incorpore em seu algoritmo os gostos e as preferências de quase 1 bilhão de pessoas. Por enquanto, não há nenhuma confirmação que o Facebook entrará para valer na briga nesse terreno.
(Fonte da imagem: Facebook / Reprodução)
Entretanto, a possibilidade de explorar esse grande potencial da rede social estimula não só os especialistas do setor, como também muitos anunciantes. A lógica é simples. Para que você compreenda melhor o poder que uma nova ferramenta de busca que agregue os dados dos usuários pode ter, leve em consideração o seguinte exemplo.
Ao procurar no Google pelo filme “Flores Partidas”, repare nos anúncios que são exibidos na barra lateral. Embora estejamos falando de um filme, o termo “flores” acaba se sobressaindo e a maior parte dos resultados direciona o usuário para floriculturas. É pouco provável que quem está procurando por um filme decida comprar flores. Dessa forma, são menores as chances de venda do anunciante e maiores as possibilidades de você ficar frustrado com a sua busca.
Agora imagine que, além dessa busca, o sistema do Facebook possa cruzar dados pessoais seus e dos seus amigos. Se em seu perfil o cinema é uma atividade de destaque, possivelmente você tenha amigos que também se interessem bastante pelo assunto. Levando em conta isso, é muito mais provável que os resultados de anúncios direcionados exibam filmes em vez de flores como opção de compra. Ou seja, mais eficiência para quem pesquisa quanto para quem anuncia.

Duelo de gigantes: vitória dos usuários?


Com duas empresas gigantescas brigando palmo a palmo por atenção, os grandes beneficiados dessa disputa passam a ser os usuários. Em termos de pesquisa, contar com uma ferramenta ainda mais eficiente do que o Google pode parecer um sonho, mas de fato existe a possibilidade de ele ser realizado.
Entretanto, a maior eficiência nas buscas pode ter um preço alto, e que muitas pessoas talvez não estejam dispostas a pagar: falta de privacidade. Para que uma busca como essa seja possível, é necessário que os dados pessoais das contas dos usuários estejam  disponíveis para o cruzamento. Ainda que o processamento seja centralizado nos servidores do Facebook, cada vez mais você se torna uma vitrine para anunciantes e para outras pessoas.
Para quem argumenta que um sistema como esse é injusto, vale lembrar que a participação em uma rede social é opcional e, ao entrar nela, todos estão sujeitos às políticas de privacidade definidas pelo Facebook.

Outro ponto interessante a ser debatido é a criação de uma nova “rivalidade” entre os usuários. Assim como temos as disputas da Apple contra a Microsoft e do Orkut contra o Facebook, é bem provável que a adoção de um sistema como esse possa criar uma terceira via, colocando em lados opostos Google e Facebook.
(Fonte da imagem: HTC)
A briga pode sair dos limites da internet e ganhar também as lojas. Com seus sistemas operacionais, a Google cada vez mais pretende se fazer presente em desktops, notebooks e smartphones, todos vinculando o usuário a uma única conta de email que acaba se tornando peça-chave para acesso total e irrestrito a todos os seus serviços.
Em se tratando de produtos, o Facebook ainda dá os seus primeiros passos no mercado.  No início do ano a HTC apresentou dois modelos de smartphone que ficaram conhecidos como “o celular do Facebook”. Rodando Android 2.4, os modelos têm como principal diferencial integração total com a rede social e trazem a marca do Facebook estampada no produto.

O Facebook pode derrubar a Google?

Sim, a possibilidade é remota, mas existe. Entretanto, é pouco provável que uma empresa que detém 90% da fatia de mercado dos buscadores perca, da noite para o dia, sua posição confortável. Um bom exemplo é a guerra dos navegadores. Há alguns anos, o Internet Explorer liderava absoluto, com mais de 70% dos usuários.
Com a chegada de novos concorrentes, como o Mozilla Firefox e o Google Chrome, a participação do IE no mercado caiu, mas nem por isso ele deixou de ser líder ou perdeu a sua influência. Resta saber até que ponto a cutucada do Facebook pode incomodar a hegemonia da Google.


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Facebook pode ser avaliado em mais de US$100 bi

Rede social lançada em 2004 é fenômeno mundial, começando a se popularizar também no Brasil.


Reuters - A rede social Facebook provavelmente fará pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) entre outubro e novembro, informou a CNBC nesta segunda-feira.
A operação pode avaliar o site como valendo até mais de 100 bilhões de dólares, segundo o canal.
A venda das ações deve ocorrer provavelmente no primeiro trimestre de 2012 e o Goldman Sachs parece posicionado para ser o coordenador-líder do IPO para o Facebook.

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7 razões para hackear

Ideologia, dinheiro, curiosidade e amor são algumas das motivações que incentivam os hackers, podendo levá-los, até mesmo, a cometer crimes.

Em uma das aventuras do Prof. Pardal, famoso personagem publicado pela Disney, o inventor cria um robô que sabe tudo, que pode dar a resposta a qualquer pergunta. Para testar a mais nova criação, Pardal começa com uma pergunta simples: “Por que os pássaros cantam?”. A resposta não poderia ser menos precisa: “Talvez por saberem, talvez por quererem, talvez por poderem”. Essa é a explicação para quase todas as perguntas feitas à máquina, e é o que adiciona um toque de humor à história.
Quando nos questionamos sobre por que algumas pessoas “hackeiam”, também podemos cair nessa mesma resposta: elas gostam disso, elas sabem e podem fazer isso. Mas o ser humano é muito mais complexo. As motivações que movem o hacker podem ser as mais diversas.
Originalmente, o termo “hackear” era sinônimo de cortar algo usando um machado ou outro instrumento cortante. Não é à toa, por exemplo, que a serra de cortar metais é conhecida, em inglês, como hacksaw. O Jargon File, dicionário de gírias hackers, confirma a origem. De acordo com o documento, um hacker era alguém que construía móveis usando um machado.
Por mais distante que pareça, a origem da palavra ainda traz algumas semelhanças com o sentido mais moderno que o termo adquiriu. São normalmente chamados de hackers aqueles que não se contentam com o simples uso de uma ferramenta, como programas de computador: pessoas que querem ir além, explorar, construir, entender como funciona aquilo com o que estão trabalhando.
Em vez de passar horas entalhando ou cortando um bloco de madeira para construir algo útil, hackers agora passam dias em frente de um computador, esculpindo e talhando bits para alcançar os seus objetivos. Mas para quê? Por que as pessoas “hackeiam”?

1. Curiosidade


Essa é, provavelmente, a porta de entrada para o mundo dos hackers: um desejo quase incontrolável de investigar, de entender algo. Durante a infância, muitos quebravam os próprios brinquedos, apenas para descobrir como eles funcionavam. Desmontavam partes, encaixavam com pedaços de outros brinquedos, modificavam, criavam algo novo.
No mundo dos computadores, isso funciona da mesma forma. É a curiosidade que move o hacker a entender como um software é construído. Com isso, eles aprendem a programar, estudando linguagens de programação e construindo seus próprios programas. Melhor ainda, eles adquirem um conhecimento muito mais amplo do funcionamento de um programa de computador, possibilitando a exploração de falhas e bugs.
Muitas vezes essa também é a motivação para a invasão de sistemas online: apenas conferir como isso é possível, descobrir quais são os passos necessários.

2. Diversão

Outro fator que conta muito para o hacker é a diversão. Antes de qualquer coisa, o hacker tem que gostar do que está fazendo e se divertir com aquilo. Caso contrário, ele não se dedicará tanto quanto gostaria.

3. Desafio

É conhecido que pessoas muito inteligentes não gostam de se ater a tarefas monótonas e repetitivas. O hacker precisa se sentir desafiado, instigado a prosseguir com a ação. Muitas vezes essas pessoas agem somente por agir, para perceberem que algo é possível e que eles conseguem fazer. Hackers gostam de resolver problemas e, quanto mais complexos esses problemas, melhor. Diga a um hacker que algo é impossível de ser feito e ele vai tentar até conseguir.
Desafios são grandes motivadores para os hackers
Fonte da imagem: Wikipédia

4. Liberdade


Essa é uma das razões mais conhecidas para fazer com que essas pessoas ignorem a lei e quebrem o mecanismo de segurança de sistemas e dispositivos. Hackers gostam de explorar os limites de tecnologias e equipamentos e não querem ficar limitados ao uso imposto pela indústria ou fabricante de um dispositivo.
O gosto pela liberdade é o que move indivíduos como Jon Lech Johansen, por exemplo. O hacker norueguês é o responsável por ter criado o DeCSS, software que tornou possível o uso de DVDs comerciais em sistemas Linux. Sem ele, os usuários Linux estariam esperando, até hoje, uma solução para o problema de licenciamento da DVD CCA, a organização responsável pela proteção anticópia inserida nos discos.
E já que citamos o Linux, não é possível fechar esta seção sem mencionar Richard Stallman, o pai do projeto GNU e defensor ferrenho do software livre. Cansado de esbarrar nas limitações de softwares proprietários, Stallman resolveu convocar o mundo a voltar aos tempos de outrora, quando código-fonte era distribuído livremente e seus usuários podiam alterá-lo e estudá-lo sem limitações.
Afinal, parte da cultura hacker diz respeito a construir algo. E quer melhor forma de colocar isso prática do que criar aquilo que você tanto sente falta?

5. Ativismo

Ideologias também podem motivar hackers a se unirem contra um alvo em comum. Muitas vezes, eles acabam até mesmo atacando ou vandalizando páginas que propagam ideias que vão contra algum interesse público ou até mesmo pessoal.
Recentemente, serviços da Sony foram alvos de diversos ataques hacker
Um caso muito popular diz respeito ao Wikileaks, site que costuma revelar documentos e atividades secretas de governos e corporações. Quando operadoras de cartão de crédito como Visa e Mastercard proibiram a transferência de doações para a organização, hackers de todo o mundo se mobilizaram contra essas empresas, atacando seus websites e deixando-os indisponíveis durante um bom tempo.
Recentemente, a Sony também foi alvo de diversos ataques. Além de quebrar a segurança da Playstation Network, a empresa também sofreu diversos ataques a outras unidades. Muitos especulam que a principal razão por trás desses atos foi o processo que a empresa moveu contra GeoHot, hacker responsável por desbloquear o Playstation 3.

6. Dinheiro


Apesar de normalmente agirem pelos motivos citados acima, os hackers também têm seu preço. Não são raras as vezes em que alguém fica famoso por invadir sistemas considerados seguros e, tempo depois, acaba contratado como especialista em segurança.
Kevin Mitnick, um dos hackers mais famosos e adorados do mundo, hoje mantém sua própria empresa de consultoria em segurança. E ninguém melhor para cuidar de uma rede do que aqueles que conhecem cada detalhe dela, certo?
Mas o dinheiro também pode corromper hackers. Muitos, ao perceberem que podem ganhar um pouco de grana com pequenos delitos virtuais, acabam indo para o “lado escuro da força”, cometendo fraudes financeiras e outros tipos de crimes, em benefício próprio.

7. Amor

Essa é uma razão muito mais comum do que se imagina. E, muitas vezes, acaba motivando até mesmo pessoas que nunca pensaram em ser um hacker. Não são raros os casos em que, desconfiadas de estarem sendo traídas, pessoas roubam senhas, invadem perfis de redes sociais e chegam até mesmo a instalar keyloggers para monitorar a vida virtual do cônjuge.

Quem se interessar pelo assunto, pode ler, como leitura complementar, o Hacker HowTo, escrito por Eric S. Raymond, um dos porta-vozes do software livre e autor do livro “A Catedral e o Bazar”. Existe, inclusive, uma tradução para o português desse documento.
E para você? O que é que motiva hackers e crackers a agirem dessa forma? Deixe um comentário contando a sua opinião!

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Você sabia que usar um estabilizador não serve para nada?

Conectar o computador nesses aparelhos pode não ser uma boa ideia. Confira agora quais são os motivos para essa afirmação. 
 

Isso acontece porque, desde os idos de 1940, o Brasil sofre com a instabilidade na tensão das redes elétricas, o que pode causar problemas sérios aos aparelhos eletrônicos. Mas você já se perguntou se os estabilizadores realmente conseguem estabilizar as correntes elétricas para mandar um sinal limpo aos dispositivos?
O Tecmundo foi atrás das informações, e o Blog David-Invictus para mostrar se a afirmação “Usar um estabilizador não serve para nada” é realmente correta. Aproveite este artigo para tirar todas as dúvidas que você possui em relação aos aparelhos e também para saber se vale a pena utilizar estabilizadores para ligar os seus eletroeletrônicos.
(Fonte da imagem: divulgação/Microsol)

O que prometem?

Quando um estabilizador é comprado, os consumidores estão esperando uma série de vantagens para seus equipamentos. Promete-se aos usuários, que os dispositivos serão os principais responsáveis pelo nivelamento da tensão elétrica (voltagem) da rede. Com isso, picos de energia não afetariam diretamente os aparelhos.
Teoricamente, sempre que a rede elétrica sobe de tensão, os estabilizadores entram em ação para regular a voltagem aplicada a cada aparelho e evitar que eles sejam queimados. Quando a rede baixa sua tensão, o processo ocorre de maneira inversa: ele é utilizado para aumentar a tensão e não deixar que os eletrônicos sejam desligados. Ressaltamos: teoricamente.

O que eles realmente fazem?

Pode-se dizer que os estabilizadores servem para queimar no lugar dos aparelhos. Como assim, Tecmundo? É simples, todos eles são construídos com um fusível de proteção, que é queimado em situações de tensão muito instável da rede elétrica. Quando isso acontece, o estabilizador deixa de funcionar e o fornecimento de energia é interrompido.
Dessa forma, a instabilidade na tensão (possíveis sobrecargas) não chega diretamente aos eletroeletrônicos e estragos maiores são evitados. Fora isso, também se pode dizer que estabilizadores são excelentes extensores de capacidade para tomadas (os populares “Benjamins” ou “Tês”). Isso porque permitem que vários aparelhos sejam ligados em uma mesma tomada, mas sem riscos de curto-circuito (um perigo existente).
(Fonte da imagem: divulgação/Microsol)
Nós contatamos o professor do Departamento de Eletrotécnica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Eduardo Romaneli, doutor em Eletrônica de Potência, para trazer um parecer técnico ao artigo. Ele nos deu várias informações que comprovam a ineficácia dos estabilizadores em redes domésticas no Brasil.

Segundo ele, atualmente, com o desenvolvimento de fontes de alimentação universais que atuam automaticamente em redes de 127 V ou 220 V, o uso de estabilizadores é desnecessário. O professor pondera também que estabilizadores não têm capacidade para atuar na qualidade da energia elétrica, por isso, as redes com altos níveis de poluição não têm suas tensões corrigidas (inclusive, há casos em que a qualidade do sinal entregue aos dispositivos eletrônicos é inferior ao da rede comercial).
Romaneli afirma ainda que os melhores estabilizadores oferecem tempos de resposta em torno de 8,3 milissegundos, o que ainda é considerado muito alto. Esse tempo de resposta, quando muito alto, pode ser responsável por falhas de funcionamento em aparelhos sensíveis. Outro ponto negativo é a limitação do efeito de estabilização da tensão limitada a alguns patamares fixos.
Dessa forma, fica claro que a real funcionalidade dos estabilizadores está muito aquém do que se espera de um dispositivo eletrônico de manutenção elétrica. Então surge outra dúvida na cabeça dos usuários: existe algo que possa ser utilizado para uma manutenção da tensão elétrica que seja realmente eficaz?

Filtros de linha: um pouco menos de decepção

Filtros de linha são um pouco melhores do que estabilizadores, mas estão bem longe de serem os verdadeiros salvadores. A grande maioria deles não corrige problemas na rede elétrica, passando o mesmo ruído recebido pela tomada para os aparelhos que estiverem conectados. Pelo menos é isso que acontece com os filtros mais baratos do mercado.
(Fonte da imagem: divulgação/Ethereal)
Quem pode gastar um pouco mais encontra nos filtros de linha com suporte para filtragem eletromagnética uma boa opção. O problema é que, no Brasil, esse tipo de componente é raro e a grande maioria dos “filtros” não passa de extensões. Isso acontece porque não há componentes de filtragem, apenas o fusível para bloquear possíveis surtos de tensão (igual ao que acontece com os estabilizadores).

Qual a verdadeira salvação?

Infelizmente, a alternativa que realmente funciona é um pouco mais cara do que estabilizadores e filtros de linha. Estamos falando dos no-breaks. Esse tipo de componente elétrico oferece proteção em quatro frentes diferentes:
  • Proteção contra surtos de tensão;
  • Proteção contra queda de tensão;
  • Proteção contra queda na energia (falta de luz);
  • Proteção contra oscilação da frequência.
Dentro do segmento dos no-breaks, ainda é possível dividi-los em dois tipos diferentes. Os no-breaks offline, que são os mais comuns e baratos, são muito indicados para residências, pois conseguem armazenar energia elétrica em suas baterias para suprir a necessidade por curtos períodos de tempo, além de manter o sinal elétrico estável e limpo.
Já grandes servidores costumam utilizar no-breaks online, que são o que existe de mais completo em termos de prevenção de problemas elétricos. Esse tipo de aparelho está em constante troca de energia, pois alimenta os computadores (por exemplo) com a carga da bateria, ao mesmo tempo em que se recarrega pela energia oriunda das tomadas.

(Fonte da imagem: divulgação/Microsol)
Segundo o já mencionado professor Eduardo Romaneli, são os no-breaks online que oferecem segurança e estabilidade mais confiáveis. O problema, como já dissemos, são os altos custos para a aquisição deles. Por isso, estima-se que a maioria esmagadora desses no-breaks está instalada para alimentar servidores e centrais vitais para as empresas.
Nota-se, portanto, que em instalações elétricas domésticas é muito mais recomendado o uso de no-breaks offline. Mas isso somente em locais onde a rede elétrica é instável demais, causando surtos de sinal que possam ocasionar estragos nos aparelhos eletrônicos. Em redes mais estáveis, a utilização de filtros de linha com suporte a filtragens eletromagnéticas seria suficiente.
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Você utiliza estabilizadores? Aproveite o espaço dos comentários para contar se você sabia sobre a ineficácia desses aparelhos no controle da tensão elétrica que chega a nossas casas. Conte também quais são os eletrônicos que você liga no estabilizador para evitar que o funcionamento seja afetado pelas descargas.

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