sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Americanas abrem inscrições para programa de trainee

Vagas são para o Rio de Janeiro, São Paulo e Recife


As Lojas Americanas e a B2W (empresa detentora das marcas Americanas.com, Submarino, Shoptime, e suas subsidiárias Submarino Finance, B2W Viagens, Ingresso.com e Blockbuster Online) abriram inscrições para o programa de trainee.

As vagas são para diversas áreas do grupo, como comercial, marketing, jurídico, financeiro, RH, entre outras, para o Rio de Janeiro, São Paulo e Recife.



É preciso ter concluído a graduação ou pós-graduação entre 2008 e 2010, nos cursos de administração, ciências contábeis, direito, economia, estatística, engenharias, matemática, informática e todos os cursos da área tecnológica. Os interessados devem ter também inglês intermediário.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.vagas.com.br/lojasamericanas até 28 de fevereiro.

O processo seletivo, que será iniciado ainda este mês, é composto por prova presencial (português, raciocínio lógico, Inglês e conhecimentos gerais), dinâmica de grupo e bateria de entrevistas com a área de recursos humanos e diretoria.

Os aprovados passam por um treinamento que dura de um a dois meses e depois são alocados nas respectivas áreas.



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Fenôneno solar pode afetar sistemas de comunicação e de energia

A maior tempestade solar dos últimos quatro anos já foi sentida na Terra, mas há expectativa de que ela ainda traga reflexos até hoje


Reprodução
Na última segunda-feira (14/2), ocorreu a maior erupção solar dos últimas quatros. As labaredas emitidas pelo Sol afetaram o campo magnético da Terra e seus efeitos devem ser sentidos até esta sexta-feira (18/2). Entre os reflexos, pode afetar sistemas de energia, sinais de GPS e interferir nas frequências de comunicação por satélite.



A NASA informou que, apenas oito minutos após o fenômeno, foi possível perceber alguns efeitos nos sistemas de comunicação por rádio e GPS, em especial na China, onde alguns serviços foram interrompidos como efeito da erupção solar.

A agência espacial dos Estados Unidos informa, no entanto, que o fenômeno solar foi relativamente fraco e seu principal efeito será uma visão ainda mais bonita da aurora boreal, com os tons de vermelhos, verde e roxo ficando mais acentuados no hemisfério Norte.

Cientistas estimam que o próximo grande pico das atividades solares ocorra em 2013.


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Carro controlado pela mente: cientistas desenvolvem sistema

A tecnologia, já testada, permite direcionar o veículo utilizando correntes elétricas cerebrais. Veja vídeo com demonstração.

Cientistas da universidade alemã Freie Universität Berlin desenvolveram um sistema, chamado BrainDriver, que permite dirigir um veículo apenas com o poder da mente.
Divulgação

Para testar o invento, os pesquisadores modificaram um Volkswagen Passat Variant, colocando uma espécie de torre de comando em cima do carro.

Logo em seguida, um eletroencefalograma – capacete que registra correntes elétricas cerebrais –, foi colocado na cabeça do condutor, que, a partir daí, passou a comandar os movimentos do automóvel, sem utilizar as mãos.

Raul Rojas, um dos professores responsáveis pelo estudo, afirmou que, apesar do sistema parecer simples, ele exige algum treino por parte do condutor do veículo.

Veja vídeo com o teste do BrainDriver:

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Nascido para Polemizar

Neste fim de semana tive o prazer de assistir um filme que causou um enorme impacto em minha consciência como cidadão brasileiro e responsável por escolher governantes para meus estados - Tropa de Elite 2 - O inimigo agora é outro. - que retrata a continuação do outro sucesso, neste o capitão Nascimento, agora Coronel, volta e vê seu sucessor Tenente Matias passar por um drama; após assumir a Sub-secretaria de Inteligência do Rio de Janeiro aumenta o efetivo e dá suporte a corporação e limpa algumas favelas, mas descobre que o "Sistema" é "foda" e encontra outros meios de se manter e iludir a população.

Veja Trayler


Todos os Brasileiros deveriam assistir este filme ao menos uma vez por ano e em ano eleitoral uma vez por mês.

Parabéns José Padilha, Wager Moura - sem palavras ao nosso "Rambo", Maria Ribeiro - a culpa é da sua personagem -, Milher Cortaz - adequado ao sistema -, Irandhir Santos - precisamos de deputados como seu personagem -, Seu Jorge - bela atuação -, Sandro Rocha, André Matos - espetacular interpretação -, André Ramiro - Bravo Tenente, e demais atores e atrizes que não citei neste artigo, perdoem me.

Para finalizar, surpreendido, inicialmente, com a falta de apoio por parte grandes apoiadores do cinema nacional: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Governo Federal - Secretaria de Cultura, Vale e PETROBRÁS - nossa estatal, motivo de "orgulho". Em contrapartida parabéns a CLARO - PATROCINADOR PREMIUN e a RIACHUELO - uma PATROCINADORA MASTER.

Assistam o filme e comentem aqui depois.

Abraços.
David Franklin
Responsável pelo Blog INVICTUS.

Presidente da Intel será nomeado novo conselheiro de Obama


Paul Otellini fará parte de conselho que discute a geração de empregos.
Jeffrey Immelt, presidente da GE, foi designado para liderar novo quadro.

Do G1, em São Paulo, com informações da Reuters
Paul Otellini, presidente da Intel, falou durante o Mobile World Congress, em Barcelona (Foto: Josep Lago/AFP)Paul Otellini participou da feira Mobile World
Congress, em Barcelona (Foto: Josep Lago/AFP)
O presidente-executivo da Intel, Paul Otellini, será nomeado para um conselho de especialistas que irá aconselhar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre a geração de empregos no país.
Segundo um comunicado divulgado pela Casa Branca nesta sexta-feira (18), Otellini irá se juntar ao Conselho de Empregos e Competitividade, criado em janeiro para discutir o crescimento de contratações e promoções nos EUA.
Jeffrey Immelt, presidente da General Eletric (GE), foi nomeada em janeiro para liderar o novo conselho. Segundo a Casa Branca, outros membros serão anunciados nas próximas semanas. Obama fará uma visita guiada por Otellini à fábrica da Intel no estado americano de Oregon nesta sexta-feira (18).
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Mais um filho no clã de Angelina Jolie?


Por FAMOSIDADES


SÃO PAULO - Parece que Angelina Jolie está procurando adotar uma criança de quatro anos do Haiti, expandindo, assim, sua prole para sete crianças.
FAMOSIDADES

A protagonista de "O Turista", e possivelmente Cleópatra de James Cameron, e seu marido Brad Pitt querem abrir o lar para uma menina chamada Leah, que perdeu toda a família no terremoto que devastou o Haiti em 2010.
Angelina já tem três filhos adotivos: Maddox (de nove anos), Pax (de sete) e Zahara (de seis anos). Além disso, a atriz deu à luz outros três: Shiloh (de quatro anos) e os gêmeos Knox e Vivienne (com dois anos). Aparentemente, Angelina conheceu a futura filha em fevereiro de 2010, um mês depois do desastre natural. Espera-se que a criança visitar o clã dos Jolie-Pitt antes da adoção ser autorizada, no fim do ano.
Se Leah se adaptar bem à família nos Estados Unidos, Angelina poderá adotá-la. Uma fonte informou ao jornal "Daily Mirror": "Os advogados de Angelina estão tentando uma autorização para que Leah possa passar algum tempo com a família dela nos Estados Unidos. Esse é o procedimento padrão, basicamente eles precisam ter certeza de que Leah se adaptará bem."
Pelo visto, os boatos de crise no casamento do casal mais famoso do mundo são apenas intriga da oposição.
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Angelina Jolie pode viver Cleópatra em filme 3D


Por FAMOSIDADES

RIO DE JANEIRO - Em outubro do ano passado, o diretor James Cameron disse que um filme em 3D sobre a vida de Cleópatra estava sendo desenvolvido pela Sony. Agora, parece que a produção já está em andamento e a atriz Angelina Jolie está cotada para ser a protagonista.
FAMOSIDADES

“Quem mais pode interpretá-la? Quem você pode escolher que não ela? Ela uma gigante estrela de cinema, uma grande atriz”, disse o produtor Scott Rudin.
Paul Greengrass, do filme “O Ultimato Bourne”, está cotado para dirigir o longa. Será que a mulher de Brad Pitt vai fechar o trabalho? Vamos acompanhar...
Com todo respeito ao Brad, essa mulher de Rainha é..., essa boquinha já inspira sensualidade, esses olhos de pantera predadora enlouquece muitos, tudo isso em 3D...; acho que vou comprar minha TV nova, um PS3 e esperar o lançamento do filme em BlueRay, para ver ela toda semana.
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

As TVs da CES 2011

Promessa é dívida esta matéria estava em meus arquivo desde o início do ano, mas devido a imprevistos, estudo para concursos acabei não postando como voltei a postar oficialmente ontem (16/02/11), dia da histórica plenária deixei para hoje.
Para os que já viram esta matéria em outros sites antes, perdão pela demora e se 're-atualizem', aos que não viram, acredite é verdade estas seram nossas próximas TV's.

Conectividade e 3D, as tendências da CES 2011 para o futuro das TVs
Modelos trazem maior facilidade para acessar a web e conectividade com outros aparelhos

A CES 2011 acabou, mas ainda reverbera em sites especializados e na própria indústria de eletrônicos que usa a feira para definir as tendências para 2011.

Um exemplo: as previsões iniciais de que este ano seria basicamente o ano dos tablets e da consolidação do 3D em TVs e outros aparelhos se cumpriu. Agora fabricantes devem correr para lançar seus produtos após medir a reação do público diante das novidades.

O site Cnet apontou algumas tendências para 2011, especificamente no mercado de TVs, apontadas na CES.

Guerra de formatos 3D.
Existem hoje no mercado dois formatos de 3D, o passivo e o ativo. A diferença fundamental entre os dois é que o ativo, apesar de oferecer melhor qualidade de imagem, depende de óculos caros e pesados (que precisam de bateria para funcionar) e que geram um certo desconforto depois de uso prolongado.

Essas características foram suficientes para que empresas como a Vizio, LG e a Toshiba apostassem em TVs que usam a tecnologia passiva, que usa óculos leves e mais confortáveis.

Do outro lado estão a Sony, a Panasonic e a Samsung, que apostam no 3D ativo e na melhor qualidade de imagem.

Segundo o site, a grande novidade vem através da Vizio, que apresentou o modelo XVT3D650SV, prometendo resolução máxima com tecnologia passiva.

Essa guerra deve esquentar durante o ano.

TVs e conectividade
Atualmente já existem no mercado TVs capazes de acessar a internet, mas a tendência para 2011 é a diversificação dessa tecnologia. Samsung, Panasonic, Vizio e LG mostrarm modelos com navegadores completos e controles remotos repaginados para facilitar a vida do usuário na hora de acessar a internet.

Espere também aplicativos exclusivos de cada empresa para tornar a experiência ainda mais interessante. Outra tendência apontada pelo site é a capacidade das TVs se conectarem com outros aparelhos como laptops e tablets, além de HDs externos, podendo rodar conteúdo desses aparelhos.

Por fim, o óbvio: as TVs deste ano tendem a ficar cada vez mais finas e cada vez maiores sem perder resolução, mas aparentemente o máximo de qualidade de imagem já foi atingido no ano passado com a tecnologia LED.

Fonte: Cnet

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Em programa ao vivo, âncora insinua que repórter tem o pênis pequeno

Cena foi ao ar no canal australiano 'Ten News'.
Belinda Heggen fez comentário aos atributos de Mark Aiston.

Do G1, em São Paulo

Durante um programa ao vivo do canal australiano "Ten News", a âncora Belinda Heggen insinuou que o repórter esportivo Mark Aiston tem o pênis pequeno (assista ao vídeo). 
Belinda Heggen insinuou que o repórter esportivo Mark Aiston tem o pênis pequeno. (Foto: Reprodução)
Belinda Heggen insinuou que o repórter esportivo Mark Aiston tem o pênis pequeno. (Foto: Reprodução)
Após a apresentação de uma notícia sobre críquete, Aiston disse: "eu não entendo como algo tão pequeno pode ser tão impressionante".

Em seguida, ela respondeu: "bem que você poderia saber sobre isso".

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Santander lucra R$ 7,382 bi no Brasil; recorde do banco no país

DE SÃO PAULO



O Banco Santander alcançou o lucro líquido recorde de R$ 7,382 bilhões em 2010, que representa aumento de 34% na relação com 2009, quando o banco registrou R$ 5,508 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira à CVM (Comissão de Valores Mobiliário) e estão ajustados às normas contábeis internacionais da IFRS (International Financial Reporting Standard).

Segundo o comunicado ao mercado do Santander Brasil, "o incremento no lucro líquido demonstra uma evolução favorável dos negócios comerciais e o esforço no controle de gastos".

O lucro líquido do banco foi de R$ 1,918 bilhão no quarto trimeste, 20,5% acima do mesmo período de 2009, quando o banco lucrou R$ 1,591 bilhão. Na comparação com o terceiro trimestre, houve ligeiro recuo de 0,9% no resultado (R$ 1,935 bilhão).

O patrimônio líquido em dezembro de 2010 somou R$ 43,563 bilhões, ante R$ 28,496 bilhões no mesmo período de de 2009.

A carteira de crédito atingiu um total do banco de R$ 168,232 bilhões, ante R$ 141,624 bilhões em 2009. Na comparação com dezembro de 2009, houve crescimento de 18,8%.

A inadimplência acima de 90 dias, por sua vez, caiu para 3,9%, ante 4,2% ao final do terceiro trimestre e 5,9% há um ano.

As despesas com provisão para crédito de liquidação duvidosa caíram 17,7% no quarto trimestre em comparação com um ano antes, para R$ 1,768 bilhão.

No terceiro trimestre, a participação do Brasil no resultado do grupo Santander cresceu para 25% nos nove primeiros meses de 2010 e a instituição apostava em mais crescimento nos próximos meses. Nos nove primeiros meses de 2009, a fatia era de 20%.

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Bradesco e Banco do Brasil elevam participação na Visa Vale

DA REUTERS



O Bradesco e o Banco do Brasil anunciaram nesta quarta-feira a aquisição de, respectivamente, 5,01% e 4,99% do capital acionário da empresa de cartões CBSS (Companhia Brasileira de Soluções e Serviços) por R$ 85,5 milhões cada um.

A fatia de 10% na administradora dos cartões Visa Vale era detida pela Visa International.
Com isso, o Bradesco passou a deter o controle majoritário da empresa, elevando sua participação para 50,01%, enquanto o Banco do Brasil ficará com os 49,99% restantes.
"Expandir a utilização de cartões pré-pagos é uma importante parte de nossa estratégia de negócios e irá complementar nossos planos de investimento contínuo no Brasil, um de nossos mercados que mais crescem", diz Rubén Osta, diretor geral da Visa do Brasil.

A venda da Visa ainda está sujeita a aprovação regulatória do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

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Lucro do Bradesco cresce 25,1% em 2010, para R$ 10,022 bi

DE SÃO PAULO


O Bradesco iniciou a temporada de resultados financeiros do setor bancário no quarto trimestre nesta segunda-feira, anunciando lucro líquido de R$ 2,987 bilhões, 37% acima do lucro líquido de um ano antes (R$ 2,181 bilhões). Com o resultado, em 2010, o banco apurou um lucro líquido contábil de R$ 10,022 bilhões, com um incremento de 25,1% na comparação com 2009 (de R$ 8,012 bilhões). No terceiro trimestre de 2010, o lucro foi de R$ 2,527 bilhões.

Segundo balanço divulgado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o lucro líquido contábil é composto por R$ 7,104 bilhões provenientes das atividades financeiras, correspondendo a 70,9% do total, e por R$ 2,918 bilhões gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 29,1% do total.

O banco fechou o ano, em 31 de dezembro, com valor de mercado de R$ 109,759 bilhões, com queda em relação ao trimestre anterior: em 30 de setembro, o valor de mercado era de R$ 114,51 bilhões.

No final de dezembro, a carteira de crédito do banco ficou em R$ 293,555 bilhões, crescimento de 23% sobre o mesmo período de 2009. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 98,122 bilhões - crescimento de 19,5% - enquanto as operações com pessoas jurídicas somaram R$ 195,433 bilhões (crescimento de 24,9%).

Os ativos totais em dezembro registraram saldo de R$ 637,485 bilhões, crescimento de 25,9% em relação ao mesmo período de 2009.

O patrimônio líquido em dezembro de 2010 somou R$ 48,043 bilhões, 15,% superior a igual período do ano anterior.

A PDD (despesas com provisão para devedores duvidosos) registrou queda de 14,8% no quarto trimestre, ante R$ 2,295 bilhões no mesmo período do ano anterior. Sobre o terceiro trimestre foi registrada alta de 11,5%.

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Lucro do Banco do Brasil cresce 15,3% em 2010, para R$ 11,7 bi

 DE SÃO PAULO

O Banco do Brasil, maior instituição financeira do país, registrou lucro líquido de R$ 11,7 bilhões em 2010, resultado 15,3% maior do que o apurado em 2009. O balanço do BB foi comunicado ao mercado nesta quinta-feira.

Dos balanços de bancos divulgados até o momento, o BB é o que reportou o maior lucro. O Bradesco foi o primeiro grande banco a divulgar os resultados, em 31 de janeiro. Em 2010, o banco apurou um lucro líquido contábil de R$ 10,02 bilhões, com um incremento de 25,1% na comparação com 2009 (de R$ 8,012 bilhões). O Santander anunciou no dia 3 de fevereiro que fechou 2010 com lucro líquido de R$ 7,382 bilhões, ante os R$ 5,508 bilhões de 2009. A Caixa Econômica Federal, apoiada no crédito habitacional fechou 2010 com lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, alta de 25,5% ante o ano anterior.

Com o resultado, o BB alcançou R$ 881,2 bilhões em dezembro, 1,8% acima dos R$ 796,8 bilhões de setembro. Em relação ao mesmo período de 2009, a evolução foi de 14,5%, consolidando-se como o maior banco da América Latina em ativos totais.

O retorno de patrimônio líquido (anualizado) foi de 27%, com resultado recorrente de R$ 10,7 bilhões, evolução de 25,4% sobre 2009.


TRIMESTRE
No quarto trimestre, no entanto, o BB registrou queda de 3,7% no lucro líquido na comparação anual.

Mas, em termos recorrentes, a instituição teve resultado acima do esperado pelo mercado. O lucro foi de R$ de 4,002 bilhões nos três últimos meses de 2010, ante os R$ 4,155 bilhões apurados no mesmo período de 2009.


CRÉDITO
A carteira de crédito ampliada (que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários) do banco atingiu R$ 388,2 bilhões no ano, subindo 20,8% em 12 meses e 4,4% no trimestre. A carteira de crédito encerrou 2010 com saldo de R$ 358,4 bilhões, expansão de 19,1% frente a 2009.

De acordo com o balanço da instituição a "expansão da carteira de crédito decorreu do crescimento das concessões para financiamento ao consumo, investimento e crédito imobiliário".

O crédito às empresas cresceu e a carteira evoluiu 19,5% em 12 meses e 6,6% sobre o terceiro trimestre de 2010, totalizando R$ 149,8 bilhões em dezembro. Destaque para o investimento e capital de giro que cresceram, respectivamente, 31,3% e 19,8% em 12 meses, registrando saldos de R$ 33 bilhões e R$ 75,6 bilhões.

Já o crédito à pessoa física subiu de R$ 107,4 bilhões no terceiro trimestre para R$ 113,1 bilhões ao final do quarto, crescimento de 23,2% em um ano e de 5,3% no trimestre. Esse montante representa 31,6% da carteira total do BB, percentual igual ao registrado no trimestre anterior. Destaque para o crescimento do crédito consignado que atingiu R$ 45 bilhões, expansão de 23,2% em 12 meses que garantiu ao Banco do Brasil a liderança com 32% de participação de mercado.

O crédito imobiliário mantém sua trajetória de crescimento com saldo de R$ 3 bilhões em dezembro, expansão de 92,8% em 12 meses.

As operações de financiamento a veículos também registraram desempenho ascendente, totalizando R$ 27,4 bilhões ao final de dezembro, crescimento de 32,1% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 8,3% na comparação com setembro de 2010.

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Bastidores da Câmara

No dia em que o salário de milhares de trabalhadores era posto em questão pela Câmara e a impressa divulgava de forma voraz as notícias e furos dos relatos dos parlamentares algumas cenas curiosas foram descobertas como os fatos mostrados agora por este blogueiro:

 O NOBRE DEPUTADO FRANCISCO EVERALDO OLIVEIRA SILVA - vulgo TIRIRICA:

Segundos depois de dizer que apoiaria o governo e seu partido na discussão sobre o salário mínimo, o deputado Tiririca (PR-SP) votou a favor dos R$ 600, apresentado pelo PSDB.
Tiririca vota a favor, mas vota contra?
O valor defendido pela presidente Dilma Rousseff é de R$ 545.

Questionado, afirmou: "Ih, então eu votei não e saiu sim".

Sobre as discussões que duram cerca de nove horas na Câmara, disse que tudo "era muito diferente".
No plenário, Tiririca costuma sentar do lado dos principais partidos da oposição, DEM e PSDB.

O NOBRE DEPUTADO ROMÁRIO DE SOUZA FARIA:

Solitário o nobre deputado observa seus colegas debaterem, discutirem, falarem por aproximadamente nove horas para discuti um projeto de lei que na prática tinha mais apoios do que na realidade.

Ele deveria estar imaginando que as reuniões nas concentrações anteriores ao jogos onde o técnico passa e repassa as instruções não eram tão chatas, ele seria melhor aproveitado no time de futebol da Câmara.

Este blogueiro não está duvidando da capacidade de legislar do nosso ex-jogador da seleção, porém, acho que o então nobre deputado está se perdendo em meio a tanta...

Em resumo, minha humilde opinião, busque uma carreira no executivo como secretário/gerente de esportes; um abraço e sucesso.

PROTESTOS:












Cartazes e até um boneco da nossa presidente estavam presentes no manifesta feito pelos sindicalistas na frente ao plenário.


(Imagens disponíveis em www.Noticias.UOL.com.br/Album)

Oposição e PDT apresentam 16 emendas em votação do mínimo

Em Brasília


Deputados da oposição e do PDT apresentaram 16 emendas ao projeto de conversão em lei da medida provisória do salário mínimo, oito delas propondo valores superiores aos R$ 545 estabelecidos pelo governo, segundo informações divulgadas pela Mesa Diretora da Câmara.

Mas segundo o deputado ACM Neto (BA), líder do DEM na Câmara, apenas dois destaques de bancada serão votados nominalmente no plenário na votação desta quarta-feira: o do PSDB, que prevê um reajuste de  R$ 600 para o mínimo, e o do DEM, que prevê R$ 560.

Na sessão da Câmara para votar o mínimo, o primeiro a falar foi o relator do projeto do governo, o deputado e ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Vicentinho (PT-SP), que defendeu o valor de R$ 545, que foi alvo de vaias ao defender a proposta. A votação desta quarta-feira é o primeiro teste do governo Dilma Rousseff no Congresso.

Foto 9 de 16 - O vice-presidente Michel Temer chega à reunião da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados para discutir o aumento do salário mínimo Sergio Lima/Folhapress
Entre as 16 emendas apresentadas, o PSDB e o PPS assinam cada um uma emenda propondo o valor de R$ 600 para o mínimo, promessa de campanha do candidato tucano derrotado à Presidência, José Serra.

O PPS ainda encabeça outra emenda defendendo um valor de R$  580. O DEM é responsável por três emendas com propostas diferentes para o mínimo: uma com o valor de R$  585, outra de R$  565 e a última de R$ 560.

O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, assina uma emenda no valor de R$ 560 - valor defendido pelas centrais sindicais.

O PDT não aceitou a pressão do Executivo e do seu presidente licenciado, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para votar nos R$ 545 propostos pelo governo.

A bancada do PSOL apresentou uma emenda pedindo o salário mínimo no valor de R$ 700.

(Por Leonardo Goy, Jeferson Ribeiro e Mario Carolina Marcello)

Este material está disponível em www.Noticias.UOL.com.br/Ultimas-Noticias

Tiririca se engana e vota no mínimo de R$ 600

MARIA CLARA CABRAL
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA


 Segundos depois de dizer que apoiaria o governo e seu partido na discussão sobre o salário mínimo, o deputado Tiririca (PR-SP) votou a favor dos R$ 600, apresentado pelo PSDB.
O valor defendido pela presidente Dilma Rousseff é de R$ 545.

Questionado, ele disse que tinha votado não. Informado que na listagem oficial da Câmara tinha saído sim, afirmou: "Ih, então eu votei não e saiu sim".

Sobre as discussões que duram cerca de nove horas na Câmara, disse que tudo "era muito diferente".
No plenário, Tiririca costuma sentar do lado dos principais partidos da oposição, DEM e PSDB.

A emenda de R$ 600, de autoria do PSDB, foi derrotada por 107 votos a 376 e sete abstenções.
Os deputados analisaram em outro momento uma segunda emenda, de R$ 560, apoiada pelo DEM e pelas centrais sindicais.

Tiririca informou que, apesar de ter sido sorteado para discursar na Câmara na última segunda-feira, preferiu adiar sua estréia no plenário. "Cedi a minha vaga, ainda está muito cedo, né?", justificou-se.

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O governo ganhou, mas os trabalhadores perderam, diz líder do PSDB na Câmara

Camila Campanerut
Do UOL Notícias
Em Brasília


O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, o deputado federal Duarte Nogueira (SP), afirmou na madrugada desta quinta-feira (17) que a derrota da oposição e a vitória do governo em aprovar o reajuste do salário mínimo em R$ 545 foi uma perda para “quem mais interessa” – o trabalhador.

“Vejo com muita tranquilidade a derrota. A oposição cumpriu o seu papel, lutamos até o fim. O governo conseguiu a aprovação com o seu rolo compressor. O governo ganhou, mas o trabalhador – que mais importa– perdeu”, disse o parlamentar ao UOL Notícias.

O deputado disse acreditar que, no Senado, a proposta governista também terá de enfrentar a oposição.
Na mesma linha, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, que defendia um reajuste de R$ 560 argumentou que “a luta continua” –uma vez que antes da sanção presidencial o projeto precisa passar pela análise e votação dos senadores.

“Não estamos satisfeitos com o governo Dilma que está voltado para o mercado, segurando a economia nas costas do trabalhador, dos mais pobres”, completou o presidente da Força Sindical.


Para o líder do DEM na Casa, ACM Neto (BA), o placar representou a força política do governo petista dentro do Congresso. “Ficou claro que o governo estava fazendo disso um ‘cavalo de batalha’, mas a oposição vai ser combativa, vai dar trabalho”, afirmou. 


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Deputados fazem "ramerrame" e não discutem a verdadeira questão do salário mínimo, diz Raul Velloso

Irineu Machado
Do UOL Notícias
Em São Paulo



Vários discursos, argumentos em favor ou contra este ou aquele valor do salário mínimo (os R$ 545 propostos pelo governo ou os R$ 560 reivindicados pela oposição) e muito jogo para a plateia em busca dos holofotes para mostrar que lutam pelos interesses dos trabalhadores brasileiros tomaram conta do plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, com transmissão ao vivo pela internet. Mas o Executivo federal e o Congresso Nacional perderam mais uma vez a oportunidade de por o dedo na ferida e ou ao menos pensar em tentar resolver o dilema de todos os anos: o atrelamento do salário mínimo aos benefícios previdenciários e assistenciais.
 
Para Raul Velloso, a discussão deveria estar centrada em buscar o fim da mistura de benefícios de contas públicas com o salário do mercado de trabalho do setor privado
Para Raul Velloso, a discussão deveria estar centrada
em buscar o fim da "mistura" de benefícios de contas
públicas com o salário do mercado de
trabalho do setor privado
"Essa mistura é o grande mal que precisa ser discutido, mas a classe política não quer observar isso", afirmou, em entrevista ao UOL Notícias, o economista Raul Velloso, especialista em contas públicas. Para ele, o que se viu nas discussões no plenário da Câmara foi um "ramerrame" (repetição fastidiosa, ruído excessivo e monótono, nas definições do dicionário Houaiss).
 
"O grande drama é que os benefícios mínimos estão atrelados ao salário mínimo. Hoje, a quantidade desses benefícios totaliza uns 30 milhões, falando só da União, sem contar Estados e municípios. Tudo isso fica oneroso para o governo. Esse é o grande mal que precisa ser discutido: essa mistura. As exposições dos parlamentares na Câmara trataram apenas de defender ou atacar esse ou aquele valor, sem mencionar a questão de fundo. Devemos atrelar ao salário mínimo os valores dos benefícios? Não! Essa é a resposta."

Velloso explica: "Essa mistura do salário mínimo com os benefícios resulta numa mistura de uma questão de mercado de trabalho com a questão das contas públicas. É por isso que a discussão se limita a isso que vimos na Câmara, se o valor é alguns reais a mais ou a menos, se dá ou não dá para pagar. Essa discussão é irrelevante. O que é preciso é tratar a questão do benefício mínimo como questão puramente de política fiscal, e não de mercado de trabalho. Se houvesse essa separação e o salário mínimo fosse aplicado só ao mercado de trabalho, os parlamentares poderiam lembrar que um aumento maior poderia acarretar por exemplo crescimento do número de desempregados, pois as empresas podem usar e usam esse fato como meio de reduzir o impacto em suas contas. É uma pena que a discussão se perca nesse ramerrame puramente, com os deputados se acusando mutuamente. O Brasil perde a oportunidade de fazer uma discussão mais profunda sobre as verdadeiras necessidades do país."
 
Nas contas da União, estão atrelados ao salário mínimo o seguro-desemprego, a Lei Orgânica de Assistência Social e a Previdência Social. As despesas com benefícios previdenciários no Brasil hoje são da ordem de 7% do PIB e, segundo estudos, podem subir para 10% do PIB em dez anos se a política de ganhos reais elevados continuar. A política de expansão do salário mínimo gera gastos públicos automáticos de quase R$ 300 milhões para cada R$ 1 de aumento no mínimo.

Na visão de Raul Velloso, falta vontade política para tratar a questão. "Não estão querendo discutir esse modelo de crescimento do gasto público. Quanto mais atrela, mais o gasto cresce. Porque o previsto sempre é o número de eleitores que estão sendo beneficiados pela visão 'atrelista' do gasto, sem pensar no equilíbrio das contas, que daria mais força para combater a inflação e para a economia do país. A classe política não quer observar que é preciso fazer isso, por mais que alertemos o assunto o tempo todo na mídia."

Cortes no Orçamento
O economista faz uma avaliação não muito animada da forma como o governo Dilma Rousseff está tratando as contas públicas em seus primeiros meses de governo. "Por enquanto, a impressão que dá é que o governo está seguindo a agenda convencional que se vê nos últimos anos. Assim como no caso do salário mínimo, o governo toma a decisão de como reagir de acordo com a agenda dos acontecimentos. O governo se posiciona de uma forma defensiva. Não tem e não demonstra querer ter um plano de voo que permita uma avaliação de tempos em tempos. O governo age ao sabor dos momentos."

Tal comportamente ele viu, por exemplo, no recente anúncio de cortes no Orçamento federal. "Como todos os anos se faz isso. Vemos um esforço para adaptar o orçamento à realidade. Ao fazer esse trabalho, aparece a discussão dos cortes e se decide quanto vai ser cortado. Não se trata de planejamento estratégico. Estamos andando ao sabor do calendário, sem plano de ação. Como é a campanha eleitoral no Brasil, um momento bastante distorcido, onde não se discutem os problemas a fundo. Depois, acontece isso: o governo reage conforme o momento, conforme a reação A ou B. Eu vi por exmeplo o líder do governo, Romero Jucá, falando de reforma tributária nesta semana, que tipo de reforma seria feita, e ele falava na possibilidade da recriação da CPMF como uma das etapas dessa reforma. Então, é assim que caminhamos, fazendo balões de ensaio, sem nenhum planejamento estratégico."
 
"Tem sido assim nos governo anteriores também. No governo Fernando Henrique, por exemplo, houve uma sequência de crises que serviam como justificativa de dificuldade para fazer as reformas, para se adotar um certo tipo de ação. Infelizmente, não tenho esperança de que esse comportamento mude na política brasileira. Esse é o estilo. A tradição política do Brasil não combina com planejamento, infelizmente." 


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Aliados de Dilma vencem com folga e salário mínimo de R$ 545 passa na Câmara

Maurício Savarese e Camila Campanerut
Do UOL Notícias
Em São Paulo e em Brasília



Por ampla margem, a presidente Dilma Rousseff saiu vencedora nesta quarta-feira (16) de sua primeira grande votação na Câmara dos Deputados. Com o impulso dos votos das bancadas do PT e do PMDB, as duas maiores da Casa, ela aprovou sua proposta de R$ 545 para o salário mínimo neste ano, após a rejeição de duas emendas da oposição. A proposta segue para o Senado, onde a decisão deve ser feita na próxima semana.  Se não sofrer alterações, deve ser sancionada até o fim do mês no Palácio do Planalto.

Depois de fazer pressão sobre os parlamentares, inclusive com a ameaça de demitir ministros, o governo esperava contar com cerca de 300 votos na votação considerada menos segura, que elevaria o valor do salário mínimo a R$ 560. O apoio de parlamentares ligados a centrais sindicais e também de oposicionistas não foi o bastante para impedir que 361 deputados apoiassem a manutenção dos R$ 545 desejados por Dilma e aprovados no meio da noite. A sessão começou às 13h50 e só terminou às 0h25 de quinta-feira (17).

Apesar da expectativa de que cerca de 20 peemedebistas - partidários do PMDB - votassem com a oposição, o partido do vice-presidente Michel Temer votou unido. Deu 77 votos duas vezes para manter o relatório do deputado Vicentinho (PT-SP) e derrubar o salário mínimo de R$ 600, sugerido pelo PSDB, e o de R$ 560, conforme texto apresentado pelo Democratas. O PDT, ligado à Força Sindical, também buscava R$ 560, calculando R$ 15 como adiantamento do reajuste de 2012. Por isso, perdeu apoio dos oposicionistas e sua oferta nem chegou a ser votada.

"É a vitória do acordo que construímos e que vai dar garantias à classe trabalhadora", disse a jornalistas o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Para os oposicionistas, não houve surpresa. “Vejo com muita tranquilidade a derrota", disse ao UOL Notícias o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP). "A oposição cumpriu o seu papel, lutamos até o fim. O governo conseguiu a aprovação com o seu rolo compressor. O governo ganhou, mas o trabalhador –que mais importa– perdeu.”

O PT deu 78 votos à proposta do Palácio do Planalto e teve dois rebelados: Eudes Xavier (CE) e Francisco Praciano (AM), que votaram a favor dos R$ 560. Foram os únicos petistas aplaudidos pelas galerias da Câmara, que foram ocupadas parcialmente até o início da noite por pessoas ligadas ao movimento sindical. O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), ameaçou não permitir que o espaço volte a ser ocupado por sindicalistas em votações semelhantes por conta das vaias aos oradores favoráveis ao governo.

O resultado viabiliza, como prometeu o governo, a correção da tabela do Imposto de Renda em 4,5%. Caso o valor aprovado fosse superior a R$ 545, Dilma acenava com a possibilidade de não atender a essa outra reivindicação dos sindicalistas.

Rejeição

Os deputados votaram nominalmente as emendas, conforme o desejo da oposição. Isso também ajudou a constranger os potenciais infieis da base aliada, muitos deles insatisfeitos pela perda de cargos no governo. A emenda do PSDB, que propunha valor de R$ 600, foi rejeitada por 376 votos; outros 106 parlamentares foram a favor e sete se abstiveram. A emenda do DEM, que queria um reajuste para R$ 560 também foi rejeitada, com o placar de 361 contra, 120 a favor e 11 abstenções.

O plenário também derrubou uma emenda do PPS sobre a alteração do texto aprovado. O presidente do partido oposicionista, Roberto Freire (SP), alegava que apenas projetos de lei podem definir o salário mínimo, e não decretos, como o enviado por Dilma para ratificar a política já estabelecida e adotada no governo do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.

Assim, se não houver alterações no Senado, a política para o salário mínimo seguirá sendo ajustada de acordo com o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes, corrigido pela inflação do ano anterior. Como a economia mundial estava em crise em 2009, o reajuste neste ano basicamente repõe a inflação de 2010. Para o ano que vem, a expectativa é de que o salário mínimo chegue a R$ 616. “Eles vão me aplaudir daqui a 10 meses”, disse o relator Vicentinho (PT-SP), membro da CUT, sobre as vaias que recebeu ao longo do dia.

Se os senadores fizerem alguma alteração no texto enviado, o projeto pode voltar à Câmara. Caso não haja alteração entre o que foi aprovado nas duas Casas, a proposta segue para a sanção de Dilma –que, assim como o antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, concedeu um reajuste mínimo em seu primeiro ano de governo. Se o projeto for aprovado no Senado ainda este mês, passa a vigorar em março.

O resultado da votação indicará também o nível da correção da tabela do Imposto de Renda. O governo já avisou que com salário mínimo de R$ 545, a variação ficará em 4,5%. O clima dos debates foi de tranquilidade, com mais entreveros antes da discussão do que no meio dela.

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Câmara suspende reajuste do salário dos vereadores de SP

JULIANNA GRANJEIA
DE SÃO PAULO



O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, José Police Neto (PSDB), anunciou na tarde desta quarta-feira que todos os vereadores irão depositar em juízo o valor do reajuste de 61,8% do salário dos legisladores.

A medida foi tomada na última terça-feira (15) em reunião do colégio de líderes após recomendação do Ministério Público.

Os 55 vereadores de São Paulo iriam receber, a partir de março, um salário de R$ 15.031,76. O reajuste é o mesmo aprovado pelo Congresso no final de 2010 para os salários de deputados, senadores, ministros, presidente e vice-presidente da República.

Previsto em um decreto legislativo de 1992, o aumento para os vereadores e deputados estaduais são fixados a partir do vencimento dos deputados federais. Os estaduais recebem 75% do subsídio do deputado federal e os vereadores recebem 75% do vencimento do deputado estadual.

No início do mês, a Promotoria do Patrimônio Público e Social instaurou um procedimento investigatório para apurar possível inconstitucionalidade no aumento do salário dos vereadores.

Segundo o Ministério Público, o reajuste foi aprovado em janeiro descumprindo o inciso 6 do artigo 29 da Constituição Federal, que determina que o subsídio dos vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a legislatura subsequente.

De acordo com o promotor Luiz Ambra Neto, a Lei Orgânica de São Paulo também prevê que o reajuste do salário dos vereadores seja aprovado para a próxima legislatura - que será em 2013 - e não para a mesma.


"Vamos aguardar quais as justificativas serão dadas, vamos pedir outras informações para a Câmara, para ver se de alguma maneira existe alguma justificativa para esse posicionamento adotado. A princípio é algo que está fora do nosso ordenamento, mas temos que colher as informações antes", afirmou o promotor.

No dia 10 de fevereiro, o promotor expediu uma recomendação para a Câmara. "A recomendação é que não pague [o reajuste] e ponto. Não é algo de cumprimento obrigatório, mas o Ministério Público recomenda cautela por parte dos integrantes da Câmara", disse Ambra Neto.

A Câmara tem 15 dias para responder os ofício enviados pela Promotoria com as informações solicitadas. Até lá, o valor do reajuste deverá ficar em uma conta bancária.

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Promotoria investigará reajuste de salário dos vereadores de SP

JULIANNA GRANJEIA
DE SÃO PAULO


O Ministério Público instaurou nesta quarta-feira um procedimento investigatório para apurar possível ilegalidade no reajuste do salário dos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo.

O reajuste foi aprovado em janeiro deixando de observar, segundo a Promotoria, o inciso 6 do artigo 29 da Constituição Federal, que determina que o subsídio dos vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a legislatura subsequente.

No pedido de instauração da investigação, o secretário da Promotoria do Patrimônio Público e Social, promotor Saad Mazloum, afirma que "é necessário que os fatos e suas circunstâncias sejam devidamente apurados".


"A análise do caso específico somente é possível através da instauração de procedimento investigatório, notadamente considerando possível ocorrência de prejuízo ao erário e ofensa a princípios da administração pública", diz o pedido.

Os 55 vereadores de São Paulo vão receber a partir de março um salário de R$ 15.033, um reajuste de 61,8% em relação à remuneração.

O reajuste é o mesmo aprovado pelo Congresso no final de 2010 para os salários de deputados, senadores, ministros, presidente e vice-presidente da República.

O aumento para os vereadores é consequência do chamado "efeito cascata" - a partir do salário dos deputados federais são fixados os vencimentos dos estaduais (75% do federal) e dos vereadores (75% do estadual).

O procedimento será distribuído a um dos promotores de Justiça do Patrimônio Público e Social.

O presidente da Câmara, José Police Neto (PSDB), informou, por meio de assessoria, que só irá se manifestar sobre o caso após ser notificado.

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Receita deve cobrar R$ 1 bilhão de Silvio Santos

DE SÃO PAULO

O resgate do PanAmericano vai gerar conta de mais de R$ 1 bilhão em tributos federais para Silvio Santos, informa a reportagem deLeonardo Souza e Mario Cesar Carvalhopublicada na edição desta quarta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

O cálculo de técnicos do mercado tem o respaldo de fiscais da Receita Federal.
A obrigação fiscal vem da diferença entre o empréstimo concedido pelo Fundo Garantidor de Créditos para cobrir o rombo do banco (R$ 3,8 bilhões) e o valor pelo qual ele foi vendido ao BTG Pactual (R$ 450 milhões).

Pelo acordo, o empresário repassou o valor de venda ao fundo e se livrou do "resto a pagar", uma diferença de R$ 3,35 bilhões.

Para Fisco e técnicos, esse valor pode ser entendido como ganho de capital - e, como tal, deve pagar Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Juntos, eles "mordem" 34% - 25% de Imposto de Renda e 9% de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido -, ou R$ 1,14 bilhão.

OUTRO LADO
O grupo Silvio Santos não quis se pronunciar sobre o eventual pagamento de tributos para a Receita após a venda do PanAmericano.
Sérgio Lima - 22.set.2010/Folhapress/Editoria de Arte/Folhapress
Leia a reportagem completa na Folha desta quarta-feira (09/02).

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Banco PanAmericano amarga prejuízo de R$ 133,6 milhões em dezembro

DE SÃO PAULO



Protagonista do mais recente escândalo financeiro do país, o banco PanAmericano anunciou hoje um prejuízo líquido de R$ 133,6 milhões para dezembro, o primeiro mês sob nova administração. A instituição financeira também confirmou que o rombo total das contas atingiu R$ 4,3 bilhões.

O balanço divulgado hoje não apresenta uma estimativa total para todo o ano de 2010. E em outra anomalia do banco, os resultados do terceiro trimestre também foram apresentados hoje, apontando para um prejuízo de R$ 81,76 milhões neste período.

A administração do banco justifica esses procedimentos ao afirmar, explicitamente, que "a complexidade dos mecanismos contábeis [adotados pela antiga administração] impediu a definição do momento exato em que começaram a ocorrer as irregularidades contábeis".

Em outros termos, a nova administração, que tomou posse em novembro do passado, também reconhece ser "impraticável" e "inviável" verificar precisamente quando começaram as irregularidades praticadas que levaram ao rombo bilionário.

Em 2009, o banco já havia apresentado um prejuízo de R$ 7,88 milhões. O balanço de 2008 foi o último em que os resultados do banco ficaram no "azul", com um ganho de R$ 73,5 milhões.


ROMBO

A administração do banco confirmou um rombo total nas contas da entidade chegam à cifra de R$ 4,3 bilhões. Inicialmente apuradas na ordem de R$ 2,5 bilhões, as perdas do banco foram revistas pela nova administração --com o auxílio de consultores externos- que identificou irregularidades adicionais nas contas no valor de R$ 1,8 bilhão.

Segundo o balanço, o rombo total anunciado é a soma de: R$ 1,6 bilhão referente a carteira de crédito insubsistente; R$ 1,7 bilhão referente a passivos não registrados de operações de cessão liquidados/referenciados; R$ 500 milhões referentes a irregularidades na constituição de provisões para perdas de crédito; R$ 300 milhões referentes a ajustes de marcação a mercado; R$ 200 milhões referentes a outros ajustes.


NEGÓCIO

O BTG Pactual e o Grupo Silvio Santos acertaram no último dia 31 de janeiro a venda do banco por R$ 450 milhões. O acordo também incluiu um empréstimo adicional pelo Fundo Garantidor de Créditos, entidade dirigida pelos bancos, de R$ 1,3 bilhão ao PanAmericano.

Em novembro do ano passado, o fundo já havia emprestado R$ 2,5 bilhões. Os outros R$ 500 milhões foram tirados do próprio banco PanAmericano, de uma forma que o fundo ainda não explicou.

Em dezembro de 2009, a Caixa Econômica Federal havia adquirido 36,56% do capital total do banco por R$ 739,27 milhões. O restante das ações segue na Bolsa, com acionistas minoritários.

Reportagem da Folha publicada no último dia 3 aponta que a Caixa e o BTG Pactual ainda devem comprar R$ 14 bilhões em títulos e carteiras de crédito do banco para que ele possa funcionar em condições competitivas. A Caixa se comprometeu sozinha a colocar entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões no PanAmericano.

Editoria de Arte/Folhapress
arte - entenda o rolo do panamericano [ VALE ESTE ]
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