quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Oposição e PDT apresentam 16 emendas em votação do mínimo

Em Brasília


Deputados da oposição e do PDT apresentaram 16 emendas ao projeto de conversão em lei da medida provisória do salário mínimo, oito delas propondo valores superiores aos R$ 545 estabelecidos pelo governo, segundo informações divulgadas pela Mesa Diretora da Câmara.

Mas segundo o deputado ACM Neto (BA), líder do DEM na Câmara, apenas dois destaques de bancada serão votados nominalmente no plenário na votação desta quarta-feira: o do PSDB, que prevê um reajuste de  R$ 600 para o mínimo, e o do DEM, que prevê R$ 560.

Na sessão da Câmara para votar o mínimo, o primeiro a falar foi o relator do projeto do governo, o deputado e ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Vicentinho (PT-SP), que defendeu o valor de R$ 545, que foi alvo de vaias ao defender a proposta. A votação desta quarta-feira é o primeiro teste do governo Dilma Rousseff no Congresso.

Foto 9 de 16 - O vice-presidente Michel Temer chega à reunião da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados para discutir o aumento do salário mínimo Sergio Lima/Folhapress
Entre as 16 emendas apresentadas, o PSDB e o PPS assinam cada um uma emenda propondo o valor de R$ 600 para o mínimo, promessa de campanha do candidato tucano derrotado à Presidência, José Serra.

O PPS ainda encabeça outra emenda defendendo um valor de R$  580. O DEM é responsável por três emendas com propostas diferentes para o mínimo: uma com o valor de R$  585, outra de R$  565 e a última de R$ 560.

O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, assina uma emenda no valor de R$ 560 - valor defendido pelas centrais sindicais.

O PDT não aceitou a pressão do Executivo e do seu presidente licenciado, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para votar nos R$ 545 propostos pelo governo.

A bancada do PSOL apresentou uma emenda pedindo o salário mínimo no valor de R$ 700.

(Por Leonardo Goy, Jeferson Ribeiro e Mario Carolina Marcello)

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David Franklin