RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA
Mesmo com a pressão exercida pelo Palácio do Planalto, o PDT se reuniu na manhã desta terça-feira e não aceitou - pelo menos até agora - bater o martelo nos R$ 545 para o salário mínimo.
Mais do que isso, os discursos a portas fechadas e para a imprensa foram quase unânimes em favor da proposta de R$ 560.
Presidente licenciado da legenda, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) manifestou à bancada de 27 deputados e quatro senadores que se sentia desconfortável com a defesa dos R$ 560, por fazer parte do governo, mas também com os R$ 545 de Dilma, devido à história do partido de defesa das reivindicações dos trabalhadores.
Na saída, afirmou que o PDT manterá reuniões até a votação, prevista para a noite de amanhã.
O deputado Paulo Pereira da Silva (SP), presidente da Força Sindical, disse que irá conversar com "Deus e o Diabo" até amanhã na tentativa de aprovar os R$ 560.
Ele terá encontro à tarde com o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Defensores dos R$ 560 também minimizaram a ameaça do líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), de considerar dissidentes os votos contra os R$ 545.
"O problema é dele. Eu vou votar com a minha consciência", disse o deputado Manato (ES).
Este material está disponível em www.Folha.UOL.com.br/Poder
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David Franklin