DE BRASÍLIA
Bandeira de campanha do ex-governador José Serra (PSDB), o salário mínimo de R$ 600 não é unanimidade na bancada do PSDB no Senado. Parte dos tucanos já admite votar o salário mínimo de R$ 560 se o valor de R$ 600 não prosperar na Casa - entre eles o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
"O PSDB tem compromisso com o salário de R$ 600. Mas o realismo da política nos orienta a ter alternativas. Vamos ficar com os R$ 600 até quando possível", disse Aécio.
O tucano recebeu representantes das centrais sindicais nesta terça-feira para discutir o reajuste no mínimo.
Aécio ouviu dos sindicalistas apelos para que o PSDB defenda os R$ 560 no Senado. Apesar das centrais reivindicarem um reajuste maior que os R$ 545 propostos pelo governo federal, não consideram viável o valor de R$ 600 - por isso querem o apoio da oposição.
"Tivemos o compromisso de que, se os R$ 600 forem derrotados no Senado, eles vão no mínimo para os R$ 560", disse o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical.
Aécio disse acreditar que o mínimo de R$ 560 tenha apoio, inclusive, de parte da base aliada governista - por isso o PSDB não pode insistir somente nos R$ 600. "A base do governo é sólida, mas os R$ 560 trazem aliança com outras propostas."
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David Franklin