DE BRASÍLIA
Um dia antes da votação do valor do salário mínimo na Câmara, as bancadas dos principais partidos se reúnem nesta terça-feira (15) para as últimas articulações. E, como cartada final, o governo enviou ao Congresso o ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) e o secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, para tenta convencer os deputados sobre a importância de aprovar R$ 545.
Os principais argumentos são a contenção da inflação e a impossibilidade de os municípios pagarem um valor superior.
Os enviados do Planalto já participaram de reunião com os principais partidos da oposição.
O PSDB continua defendendo R$ 600, principal bandeira do candidato derrotado à Presidência da República José Serra, mas na hora "h" deve bancar os R$ 560.
O DEM já apresentou uma emenda, de autoria do líder ACM Neto (BA), com o valor de R$ 560. Eles contam ainda com o apoio de setores do governo, como do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (SP). A emenda do DEM é a primeira ao projeto.
Seu partido, o PDT, está reunido nesta manhã, com a participação do ministro Carlos Lupi (Trabalho), para fechar sua oposição oficial na votação de amanhã. Ontem, a legenda foi alvo de comentário da presidente Dilma Rousseff, durante reunião da coordenação política.
Além disso, PT e PSB também se reúnem na manhã desta terça-feira na Câmara. Ainda hoje, está marcado a realização de uma comissão no plenário da Casa, com participação do ministro Guido Mantega (Fazenda), para discutir o assunto. E o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), recebe os líderes da base aliada para um almoço.
As centrais sindicais prometem fazer protestos hoje no Congresso. A votação está marcada para a noite de amanhã.
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David Franklin